Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Receber carinho reduz sensação de dor em bebês, diz estudo

Nossos instintos estão certos: carícias fazem mais bem aos bebês do que parece.

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 14 ago 2019, 13h20 - Publicado em 18 dez 2018, 19h38

Um toque de carinho sempre é bom. Receber um abraço, beijo ou carícia muda o humor (e até o dia!) de uma pessoa. Mães, então, tendem a não parar de demonstrar o amor por seus filhos. E agora a ciência prova que elas estão certas (mais uma vez): acredita que esse carinho todo pode acabar com a dor em bebês? Foi o que um novo estudo da Universidade Oxford descobriu.

Detectar sensações dolorosas em nenéns é sempre complicado. Como ainda não conseguem falar e explicar onde e como está doendo, a reação mais comum é chorar – e contar com a astúcia das mamães e dos papais para resolver o problema.

Mas o mal-estar dos baixinhos também se manifesta de outras formas. E existem pesquisadores que estudam justamente isso: respostas corporais para procedimentos que causam dor nos primeiros anos de vida, como exames de sangue e vacina.

Continua após a publicidade

É o caso do time de experts que descobriu que uma carícia feita da forma correta reduz a dor nos bebês. Usando um eletroencefalograma, o estudo monitorou a atividade cerebral de 32 crianças enquanto elas realizavam exames de sangue. Metade delas foi acariciada com uma escova macia e a outra não recebeu qualquer tipo de afeto.

Qual você diria que foi o resultado? Bingo: os bebês acarinhados mostraram 40% menos atividade cerebral indicativa de dor. O efeito é causado pela ativação de um grupo de células nervosas sensoriais chamadas c-táteis.

Isso também explica por que o contato pela a pele entre os pais e o bebê ajuda a estreitar os laços afetivos. “Se pudermos entender melhor os fundamentos neurobiológicos de técnicas como a massagem infantil, podemos melhorar o conselho que damos aos pais sobre como consolar seus bebês”, diz Rebeccah Slater, autora do estudo.

Continua após a publicidade

A velocidade importa

Os pesquisadores foram além e identificaram como deve ser o carinho para aliviar o incômodo dos pequeninos. Segundo os achados, a velocidade ideal é de 3 cm por segundo. Mas é claro que as mães (ou pais) não precisam se preocupar em cronometrar o afago que dão aos seus filhotes. “Os pais já acariciam intuitivamente seus bebês nessa velocidade”, assegura Rebeccah.

O trabalho pode ser útil para o treinamento de pais de primeira viagem e inclusive para profissionais que trabalham em unidades neonatais. O próximo passo da pesquisa é repetir a experiência em bebês prematuros, cujas percepções sensoriais ainda estão em desenvolvimento.

Mas essa certamente é mais uma prova de que carinho nunca é demais. Os pequenos agradecem – e a ciência apóia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.