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Wuhan, cidade onde o novo coronavírus surgiu, registra apenas 1 novo caso

Dos 21 novos casos de infecção por Sars-Cov-2 registrados na China nesta terça-feira (17), 20 foram importados de outros países.

Por Carolina Fioratti
Atualizado em 10 out 2022, 18h30 - Publicado em 17 mar 2020, 19h17

Na medida em que os casos de Covid-19 começam a aumentar ao redor do planeta – já são quase 200 mil infectados –, a China, país onde ocorreu o primeiro caso da doença, registra cada vez menos ocorrências. Wuhan, na província de Hubei, epicentro do novo coronavírus, teve apenas um caso por transmissão local nesta terça-feira (17).

Infecções vindas do exterior já superam o número de transmissões locais. Para conter a propagação dessas pessoas, que chega à China é colocado em isolamento por 15 dias. Dentro do próprio país, algumas atividades já começam a voltar ao normal. Milhares de trabalhadores estão voltando para as fábricas fechadas desde fevereiro. 

A China conseguiu controlar a propagação do vírus graças a detecção, quarentena e tratamento precoces. A maior parte dos 78 mil pacientes do país já estão recuperados. A primeira medida tomada foi o isolamento imediato de Wuhan – com o fechamento de fábricas, comércio e restrição de visitas entre amigos e familiares. Outro ponto foi a suspensão da venda de animais selvagens. Acredita-se que os primeiro casos tenham relação com uma feira que vendia animais exóticos.

Também suspenderam todas as atividades acadêmicas, barraram a circulação de transportes particulares e serviços de entrega. E não deixaram de monitorar todos os viajantes, medindo temperatura de quem circulava pelo país. 

Entre as iniciativas mais impressionantes está a construção de 16 hospitais em Wuhan para atender não só infectados, mas qualquer pessoa que apresentasse sintomas. O primeiro, por exemplo, foi construído em apenas dez dias. O maior deles, chamado Wuhan Living Room Temporary Hospital, projetado para receber duas mil pessoas, deve fechar as portas no final de março. Mas o motivo é bom: o número de casos está controlado e ele já não se faz tão necessário. 

Europa 

Enquanto as notícias na Ásia animam, o continente europeu causa preocupação. A Itália, segundo país com mais idosos no mundo, enfrenta períodos caóticos com restrições extremas para conter a doença. Já são mais de 31 mil casos no país. 

Na Espanha, os números também estão aumentando rapidamente. O número de infectados passa dos 11 mil. Bares, restaurantes, serviços de entrega, escolas e faculdades estão fechados. Por outro lado, o Reino Unido segue com a estratégia de não interromper suas atividades, pedindo o isolamento apenas de idosos e grupos de risco. Os jovens seriam responsáveis por adquirir uma “imunidade de grupo”, ou seja, eles seriam infectados, ficariam resistentes, e não passariam para os outros. Cientistas argumentam que milhares de pessoas podem ser prejudicadas por causa da medida. 

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Muito provavelmente, o novo coronavírus se alastrou nos países europeus porque chegou no período de frio, o que fez que alguns casos fossem confundidos com uma gripe comum. Em entrevista a BBC News, o médico Giovanni Rezza comenta que, na Itália, o vírus já circulava pelo norte do país desde janeiro. Isso fez com as medidas de contenção demorassem para serem implantadas. 

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