O vírus, que causa má-formação cerebral em fetos, também pode ter uma utilidade: tratar o glioblastoma, um tipo de câncer no cérebro que mata 90% das vítimas.
Cientistas da Universidade de Washington descobriram que, por motivos ainda não compreendidos, o zika ataca as células tumorais – o que estendeu em até 300% a sobrevida de ratos de laboratório com glioblastoma.
Além de frear o crescimento do tumor, o vírus aumentou a eficácia da quimioterapia.
Mas tudo isso em camundongos; não se sabe se ele teria o mesmo efeito em humanos.