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Os 10 melhores momentos da torcida brasileira na Olimpíada

'Fura ela' na esgrima, 'Zika' para Hope Solo, e Mamonas Assassinas para o lutador Mina: se tem uma coisa que a gente gosta é de zoeira.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h06 - Publicado em 15 ago 2016, 19h30

Muito antes dos jogos olímpicos começarem, a gente já sabia que o evento seria recheado de notícias bizarras – como a da mulher que roubou a chama olímpica com uma vassoura, ou a do cara que tirou selfie com um acidente envolvendo a tocha. Agora que o clima olímpico entrou de vez na rotina dos brasileiros, as notícias se multiplicaram – e a torcida não escapou.

Os brasileiros entraram tanto no clima olímpico que criaram jeitos de torcer para literalmente qualquer esporte, da esgrima ao tênis de mesa – e de acabar com qualquer um que ouse ser nariz em pé com a gente. Conheça algumas dessas histórias:

1. Um Vinícius muito louco
Mascotes servem para animar a torcida. Tudo bem. Mas a pessoa que estava usando a fantasia do mascote Vinícius na Arena Carioca, no intervalo dos jogos do dia 10, se empolgou até demais: o voluntário começa sua apresentação agachando e levantando ao ritmo de Thriller, de Michael Jackson, e aí, do nada, fica bem doido e arruma um jeito de dar uma estrela – mas o engraçado é que o mascote parece estar dando um mortal:

2. A caneta é minha e irei protegê-la
O pequeno João Victor Prado, de nove anos, é tão fã de tênis que criou um caderninho personalizado para pedir autógrafos dos atletas durante a Olimpíada. Mas o que ele não esperava é que o tenista Andy Murray fosse esquecer de devolver sua caneta. Indignado, o menino de Sorocaba driblou os seguranças, fugiu dos voluntários e foi atrás do atleta para exigir a caneta de volta. Em entrevista ao Globo Esporte, João Victor explicou: “Ele roubou a minha caneta. Como ia fazer para pegar os outros autógrafos?”. A gente tá com você, João:

3. Ôôô, Zika!
Antes de vir para o Brasil, a goleira do time americano de futebol, Hope Solo, forçou a barra: no Instagram, ela publicou fotos cheia de repelentes e com uma roupa à prova de mosquitos, com as legendas “se alguém na vila olímpica esquecer de levar repelete, venha me ver” e “esse aqui é meu arsenal! Traga o seu! #estradaparaoRio”. Isso, claro, não passou batido pelos brasileiros: além de zoar a goleira nas redes sociais, a torcida gritava “ÔÔÔ, ZIKA” no estádio sempre que ela tocava na bola. E parece que a “zica” funcionou – as americanas não se classificaram para as finais. Dá pra ouvir o “zika” ao fundo nesse vídeo:

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4. Mina, seus cabelo é da hora
O boxeador Carlos Andres Mina, do Equador, não ficou de fora da zoeira: assim que o lutador entrou no ringue, no domingo (7), a torcida começou a cantar “mina, seus cabelo é da hora…” – um trecho da música Pelados em Santos, dos Mamonas Assassinas. Claro, o equatoriano não entendeu nada da letra, mas a melodia ajudou: o cara venceu o alemão Serge Michel. Olha só:

5. Fura ela!
Esgrima não é o esporte mais popular do Brasil. Muita gente, por exemplo, não sabe que a atividade requer concentração, e que, por isso, uma torcida estilo futebol brasileiro não cabe muito ali. Mas, mesmo com o apelo do locutor, a galera na Arena Carioca 3 continuou gritando “FURA ELA” e “MATA ELA” durante o jogo feminino, na quinta (11). A zoeira continuou na disputa masculina: os atletas entraram ao som da música tema de Darth Vader – ou seja: não deu para levar a sério.

6. Essa é a mistura do Brasil com o Egito
No vôlei de praia, as egípcias Doaa Elgobashy e Nada Meawad fizeram história ao vestir, em vez de biquínis, trajes adaptados à religião muçulmana. Mas a disputa contra as italianas Marta Menegatti e Laura Giombini, na terça (9), não ficou marcada só por isso: para tentar fazer as egípcias se sentirem “em casa”, o DJ Roched, que estava animando a torcida, começou a tocar as músicas Ê, faraó, do Olodum, e Dança do Ventre, do É o Tchan. Claro, as atletas não entenderam porcaria nenhuma – e apesar da energia positiva da torcida, acabaram perdendo de 2 sets a 0.

7. Cala a boca já morreu
Ficar caladinho não é a cara da torcida brasileira – e muitos atletas parecem não entender que pedir para a torcida fazer silêncio não funciona (a não ser que você seja o Bolt, claro). No tênis de mesa, o chinês Zhang Jike fez um gesto pedindo para a galera parar de berrar tanto – já que o esporte requer concentração -, mas, em vez de silêncio, recebeu uma chuva de vaias.

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8. A “Ragatanga” da Gabi
O locutor Rômulo Mendonça, da ESPN, também escreveu uma página na História dos Memes Olímpicos Brasileiros. Na disputa de vôlei do Brasil contra o Japão, na quarta (10), a jogadora Gabi marca um ponto – e o cara já começa: “ASSERERRÊ! RÁ! DERRÊ! DERREBETUBE”: 

9. Vamo, Pokémon!
Era óbvio que os brasileiros não iam deixar a oportunidade de zoar os japoneses com o Pokémon Go. Antes do jogo de futebol do Brasil contra a Dinamarca, na quarta (10), o Japão enfrentou a Suécia na Arena Fonte Nova, em Salvador – e aí, para combater o tédio, a torcida brasileira começou a dar uma força para o Japão – só que foi assim: “ôôô, vamo, Pokémon!”.

10. Apesar de tudo, somos fofos 
A gente pode até vaiar, zoar e ridicularizar alguns atletas (principalmente se eles foram nariz em pé). Mas quando o negócio é sério, o apoio da torcida brasileira é lindo. No sábado (7), na Arena do Futuro, os torcedores “adotaram” a seleção de handebol feminino da Angola – e encheram tanto a bola das meninas que elas venceram a Romênia de 31 a 28. E as angolanas não foram as únicas a ganhar um apoio dos brasileiros: no basquete masculino, a China estava perdendo feio dos EUA, e a torcida brasuca começou a gritar “Vamos virar, China! Vamos virar, China!”. Não deu certo – a China perdeu de 119 a 62 -, mas ninguém pode dizer que a gente não tentou.

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