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Agora é crime levar um Galaxy Note 7 dentro de um avião nos EUA

O lançamento mais explosivo da Samsung pegou fogo em um avião - e agora está banido em todos. A multa para os desavisados equivale a mais de meio milhão de reais.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 18 out 2016, 13h15
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  • Se você ainda não ficou sabendo, o Galaxy Note 7 foi a aposta mais incendiária da Samsung dos últimos tempos. Em agosto, logo após o lançamento do modelo, surgiram os primeiros rumores de que o aparelho estava explodindo e pegando fogo. Dois meses depois, entrar com o treco em um avião nos Estados Unidos se tornou crime federal. Ser pego com essa smart-bomba é arriscar uma multa de até US$ 179.933 (ou mais de R$ 570 mil).

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    A confusão com o Note 7, que até então estava sendo bem avaliado, começou quando mais de 35 pessoas foram a público dizendo que seus celulares explodiram ou pegaram fogo quando foram colocados para carregar. A Samsung começou um recall mundial e anunciou que o problema era a bateria – todo mundo que comprou o aparelho deveria desligá-lo e deixar o bichinho descarregar completamente.

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    Quem não pediu o dinheiro de volta tinha a opção de ganhar um Note 7 substituto, de segurança garantida pela Samsung… Pena que não rolou. Os celulares de reposição também explodiam. Um deles causou um baita susto no aeroporto de Louisville, nos EUA. O jato que ia para Baltimore ainda estava estacionado no portão quando o celular de um dos passageiros começou a soltar fumaça. Ninguém chegou a se machucar, mas o avião teve de ser evacuado.

    Não é surpresa, então, que a Administração Federal de Aviação tenha publicado um decreto banindo o Note 7 de todos os voos americanos. Fica proibido levar o celular, seja na bagagem despachada, na mala de mão ou no bolso, mesmo que desligado. A segurança do aeroporto não vai checar celular por celular, mas se encontrar um dos aparelhos defeituosos, vai entregá-los ao escritório da companhia aérea.  

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    A Samsung decidiu cortar o mal pela raiz e parou de tentar consertar o Note 7 – até porque, graças ao defeito de fabricação, a empresa teve sua pior queda na bolsa da última década, quando se pensa nos resultados de um único dia (uma derrubada de 7% com o anúncio do recall). O modelo foi descontinuado definitivamente e um segundo recall mundial começou.

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    O pior é que a decisão de matar o Note 7, ainda que seja a opção mais segura, deixou alguns críticos com a impressão de que a Samsung não sabe exatamente qual o problema com a bateria. Mas, segundo a agência Bloomberg, alguns fatores ajudam a explicar o fiasco.

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    O principal seria a ambição da Samsung de “pegar o vácuo” do iPhone. Como o lançamento da Apple esse ano não teria nenhuma revolução muito relevante, a ideia é que o Galaxy Note 7 suplantasse o concorrente com o máximo de inovação possível.

    A demanda subiu e os prazos de entrega ficaram bem mais curtos. O tamanho da bateria precisou aumentar, enquanto o celular ficou praticamente com as mesmas dimensões que a geração anterior – tudo isso colocando em risco a segurança do produto final. Não teve jeito: a pressa foi amiga da explosão.

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