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Brasil no espaço

Marcelo Bortoloti O espaço tem seu lado verde-amarelo. São asteróides, crateras e vulcões em outros planetas com nomes que fazem referência ao Brasil – chegam a 38 as homenagens ao país. Isso sem contar os asteróides, não contabilizados pelo United States Geological Survey, instituto americano que trabalha com pesquisas espaciais. A lista inclui desde o […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h39 - Publicado em 31 jan 2005, 22h00
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  • Marcelo Bortoloti

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    O espaço tem seu lado verde-amarelo. São asteróides, crateras e vulcões em outros planetas com nomes que fazem referência ao Brasil – chegam a 38 as homenagens ao país. Isso sem contar os asteróides, não contabilizados pelo United States Geological Survey, instituto americano que trabalha com pesquisas espaciais. A lista inclui desde o vale do Paraná, em Marte, até o vulcão Tupan, numa lua de Júpiter.

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    Qualquer pessoa que descobrir um objeto tem direito de batizá-lo. Mas, para evitar que estrelas recebam os nomes esdrúxulos que alguns pais dedicam aos filhos, a União Astronômica Internacional (IAU) determina regras de nomenclatura. Para asteróides, por exemplo, referências a militares e políticos são vetadas. No caso de acidentes geográficos, a sugestão é a utilização de nomes mitológicos, antigo favorito para batismos do Universo. E, segundo a etiqueta astronômica, não é de bom tom eternizar o próprio nome no espaço – mais educado é homenagear alguém. A exceção são os cometas. Raros, eles costumam levar o nome do descobridor.

    A maioria das homenagens foi feita pelos muitos cientistas brasileiros que trabalham em programas espaciais internacionais e puxam sardinha para o nosso lado na hora de sugerir nome a um objeto recém-identificado. Além disso, dois centros de observação, um em Campinas e outro em Belo Horizonte, são credenciados na IAU para batizar asteróides. Pesquisadores estrangeiros que simpatizam com o Brasil também costumam homenagear nosso país em suas descobertas. Na próxima viagem que você fizer a Marte, não deixe de visitar a cratera Caxias ou a rocha Pão de Açúcar.

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    Universo canarinho

    O guia do brasileiro nas galáxias

    Mercúrio

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    Cratera Alencar:

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    Os acidentes geológicos de Mercúrio sempre recebem nomes de escritores ou compositores. Em 1979, José de Alencar, autor de Iracema, ganhou a homenagem

    Lua

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    Cratera de Moraes:

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    Referência a Abrahão de Moraes, um dos pioneiros da astronomia brasileira

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    Cratera Santos Dumont:

    Lembrado em 1973, o pai da aviação leva vantagem sobre os irmãos Wright, com quem disputa a patente do avião. O nome dos rivais não batiza nenhum objeto espacial

    Asteróides

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    38245 Marcospontes:

    Descoberto por pesquisadores mineiros, homenageia Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro

    13421 Holvorcem:

    Um dos objetos descobertos pelo astrônomo Paulo Holvorcem, pesquisador brasileiro que mais encontrou asteróides pelo espaço

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    11334 Rio de Janeiro, 10770 Belo Horizonte, 10769 Minas Gerais, 10771 Ouro Preto:

    Asteróides descobertos pelo astrônomo belga Eric W. Elst, cientista apaixonado pelo Brasil

    Marte

    Rocha Pão de Açúcar:

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    Tem 30 centímetros de altura e foi descoberta no ano passado pelo robô Spirit. O físico brasileiro Paulo de Souza, que participa da missão da Nasa, sugeriu o nome pelo formato parecido com o da pedra carioca

    Crateras Caxias, Viana, Peixe e Xui:

    Da Baixada Fluminense para o Universo, Caxias recebeu a homenagem em 1991. Também foram lembradas Viana, no Espírito Santo, e Peixe, em Tocantins. Já Chuí, no Rio Grande do Sul, entrou para a história com erro de grafia

    Vale do Paraná e do Ituxi:

    Homenagem aos rios Paraná, no sul do país, e Ituxi, no Amazonas, bastante procurado por pesquisadores que estudam animais raros

    Lua IO

    Vulcão Tupan:

    A lua de Júpiter recebeu a homenagem ao deus indígena Tupã em 1997. Sugestão da brasileira Rosaly Lopes Gautier, pesquisadora da Nasa

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