Isso é o que se poderia chamar de um verdadeiro downsizing – termo tomado emprestado do economês, que significa a redução da estrutura de uma empresa com a chegada de novas tecnologias. No caso dos laboratórios de exames clínicos, a tendência de usar pequenos kits para realizar medições e análises está atingindo proporções nunca antes imaginadas. Na busca da miniaturização, dois pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, desenvolveram um minilaboratório do tamanho de um cartão de crédito. Ron McGlennen e Dennis Polla pretendem usar o dispositivo para testes de DNA, capazes de captar anomalias como a causada pelo Fator V Leiden, que predispõe o indivíduo a entupimento das veias. O cartão, ainda em fase experimental, armazenará dados de saúde do paciente, o que teria grande utilidade na assistência a vítimas de desastres.
Teste da gotinha
O sangue é analisado por três chips.
Microscópicas bombas hidráulicas transportam a amostra, que fica contida em minúsculos recipientes.
1. O primeiro chip isola o DNA
2. O segundo faz cópias do DNA
3. O terceiro detecta anomalias