Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Como um pen drive de 128 GB pode custar R$ 30?

O livro Free, do jornalista Chris Anderson, ajuda a entender como um camelô da Rua 25 de Março consegue vender gadgets a preço de banana

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 25 fev 2011, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Enrique Tordesilhas

    Publicidade

    É fato: encontramos um pen drive de 128 gigabytes por R$ 30 na rua 25 de Março, meca do comércio popular em São Paulo. Preço imbatível, até porque 128 gigabytes é espaço pra caramba. Alguns notebooks mais simples têm 128 gigabytes no seu hd. É uma memória muito além dos padrões dos modelos disponíveis no varejo convencional, que geralmente vão até 32 gigabytes. Na internet, é possível achar aparelhinhos de 128 gigabytes, mas eles custam 10 vezes mais. Como é possível que um camelô ofereça um preço tão atraente?

    Publicidade

    Buscamos a resposta em Free – O Futuro dos Preços (Ed. Campus), novo livro do jornalista Chris Anderson (editor da Wired, autor de Cauda Longa), que se dedica a explicar como certas coisas saem de graça – ou custam quase nada.

    Memória barata
    E-mails ilimitados e computadores com hds de terabytes não são um milagre tecnológico, e sim uma consequência direta do barateamento da memória digital. A cada ano que passa, mais bytes custam menos. É por isso que muito celular de hoje tem mais memória do que um pc dos anos 90. Assim, a ideia de um pen drive de 128 gigabytes ser baratinho não soa lá tão absurda.

    Poder informal
    A rede de distribuição do comércio informal brasileiro é poderosa. No livro, Anderson dá o exemplo da Banda Calypso, que ganhou o país a partir dos camelódromos. Sem os custos de uma loja convencional, sem pagar impostos e, portanto, na ilegalidade, os vendedores ambulantes conseguem chegar a preços baixíssimos. Tudo isso numa rua que atrai milhares de pessoas todos os dias.

    Continua após a publicidade

    Confiança
    O pen drive de 128 gigabytes não é confiável. Pode até estar queimado. A lição aqui é que confiança tem preço. Até o camelô ali ao lado sabe disso: ele oferece um notebook pra testar seu pen drive de 64 gigabytes – que custa R$ 55, o que dá 4 vezes mais por byte. Nenhum deles tem garantia, que só existe no comércio formal (que cobra mais por isso). Quem paga R$ 30 pelo pen drive está fazendo uma aposta.

    O CERTO DEVERIA SER “REDE MAIS OU MENOS MUNDIAL DE COMPUTADORES” – APENAS 5% DA POPULAÇÃO GLOBAL TEM BANDA LARGA EM CASA.

     

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.