Rafael Kenski
AIBM planeja criar, em cinco anos, computadores que funcionem como seres vivos: máquinas que podem consertar os próprios defeitos, combater infecções viróticas ou invasões de hackers e atualizar-se sem ajuda. Só neste ano, a empresa afirma estar investindo 500 milhões de dólares no projeto. A Super conversou com Tony Rummans, vice-presidente de Hardware da IBM para a América Latina.
Super – Como funcionará essa máquina inteligente?
Os computadores poderão detectar erros antes que aconteçam. No caso de uma falha, conseguirão transferir as tarefas para outros equipamentos. Eles poderão também dividir o trabalho entre diversas redes quando estiverem sobrecarregados.
Os hackers vão tentar atacar o sistema, não?
O nosso trabalho é estar sempre um passo à frente deles. Além disso, o computador atualizará sozinho os programas de combate à invasão.
Qual será o impacto dessas tecnologias no dia-a-dia?
Já existem casas em que a luz, o aquecimento e os sistemas de segurança são controlados por computador. Essas redes incluirão laptops, telefones celulares, televisores e até circuitos eletrônicos embutidos em relógios ou óculos.