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Experiências mostram como inovar na produção de celulose e papel

Atividades imersivas em evento da Klabin apresentaram aos visitantes as iniciativas da empresa e promoveram reflexões sobre bioeconomia e sustentabilidade

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 set 2018, 11h27 - Publicado em 17 set 2018, 17h45

Aprender a operar uma colheitadeira florestal gigante nunca foi uma das tarefas mais fáceis do mundo. É preciso se dedicar por muito tempo antes de colocar a mão na massa – ou melhor, na máquina – para cortar uma árvore ou fazer o transporte de toras da floresta até um caminhão na estrada, por exemplo. Mas tecnologias inovadoras já estão incorporadas no treinamento de mecânicos de campo da Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil.

Para mostrar inovações como essa, a empresa promoveu a segunda edição do INOVA Klabin, na Oca do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 12 e 13 de setembro. Durante o evento, também foi anunciado um aporte de 32 milhões de reais no programa de pesquisa e desenvolvimento para a construção de um parque de plantas piloto. Os visitantes também puderam conferir a exposição Bioeconomia e Biodiversidade – O Despertar da Conscientização e instigantes masterclasses com palestrantes escolhidos a dedo para falar sobre diferentes temas de inovação.

Mas o grande destaque do evento ficou por conta das experiências imersivas em que os visitantes puderam vivenciar novos métodos de produção da empresa sob a dinâmica do mote “Inovação com propósito”. Baseadas em quatro pilares – tecnologia florestal e fibras, excelência operacional, design cocriado e gestão sustentável –, as experiências permitiam aos participantes refletir sobre inovação, bioeconomia e conscientização ambiental. Entenda, a seguir, como funciona cada um dos métodos inovadores e como foi nossa experiência durante o evento.

Tecnologia ambiental e fibras

Com os óculos de realidade virtual, visitantes puderam fazer passeio aéreo na região do Parque do Ibirapuera e em florestas plantadas da companhia (Alexandre Battibugli/Estúdio ABC)

Já pensou em sentir na pele como é operar um harvester (colheitadeira florestal que realiza o corte e desgalhamento das árvores) ou um forwarder (que faz o transporte das toras do meio da floresta até o caminhão na estrada)? Isso já é possível. E não apenas por curiosidade, como aconteceu durante o evento.

Os operadores da Klabin realizam no mínimo 40 horas de treinamento em simuladores antes de sentar pela primeira vez no equipamento de verdade. O treinamento virtual foi incorporado na formação dos mecânicos de campo, ajudando-os a memorizar rotinas de desmontagem e checagem antes de colocarem a mão na massa.

Todos os participantes do INOVA Klabin puderam desmontar equipamentos e observar como era o seu interior. Já com os óculos de realidade virtual foi possível dar um passeio aéreo na região do Parque Ibirapuera, um dos cartões-postais da cidade de São Paulo, e em florestas plantadas da companhia. Os vídeos foram captados pelos drones utilizados pela empresa no monitoramento de operações de risco em áreas elevadas.

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No mesmo ambiente, foi possível conhecer um pouco sobre as áreas de pesquisa do Centro de Tecnologia da companhia e descobrir algumas possibilidades de utilização dos componentes da madeira, como a substituição de combustíveis fósseis em alimentos. O sorvete diet de morango foi desenvolvido à base de xilitol, um adoçante natural extraído da xilana, presente na madeira. Já o sabor de baunilha, que costuma ter o aroma oriundo de fontes não renováveis e à base de petróleo, foi oferecido com uma opção sintetizada a partir da lignina da madeira, tornando-se um ativo bioeconômico.

Excelência operacional

Grupos foram desafiados a montar um carrinho de controle remoto e participar de uma corrida durante o evento (Alexandre Battibugli/Estúdio ABC)

Por mais que a tecnologia seja fundamental no cotidiano, como no caso dos simuladores, ela não resolve tudo sozinha. É preciso ter inteligência humana por trás de praticamente todos os processos estruturados, da metodologia bem definida e de uma comunicação eficiente.

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Por isso, em outra experiência do evento, dez diferentes grupos eram desafiados a montar um carrinho de controle remoto e participar de uma corrida no final da oficina. Mas havia complicadores: um membro do grupo era eleito o “especialista” e ficava com o manual de instruções em uma área afastada dos demais. Ele podia se comunicar apenas com o “líder de comunicação”, que repassava as orientações para os demais.

Em um segundo momento, os dois lados visualizavam se o trabalho estava ocorrendo corretamente por meio de um tablet, com aplicativos de realidade aumentada. A ordem de finalização da montagem determinava o grid de largada da corrida – o momento mais animado do dia, com direito a torcida incentivando o “piloto”, algumas barbeiragens e até engarrafamento.

Design Cocriado

Para mostrar como é desenvolver produtos para briefings inusitados, os participantes eram orientados a criar protótipos de embalagens (Alexandre Battibugli/Estúdio ABC)

Como ajudar um marciano a entregar uma pizza sem que o recheio grude na tampa por conta da falta de gravidade? Ou fazer um habitante solitário de uma ilha transportar ovos para o interior dela sem que eles saiam rolando ou sejam roubados no caminho? E auxiliar uma mãe finlandesa, cujo bebê não conseguiu se adaptar à caixa de papelão ondulado que o governo local fornece para recém-nascidos de todas as classes sociais dormirem nos primeiros meses?

Atender a pedidos como esses exige muita criatividade e inovação. E, para mostrar como é desenvolver produtos para os mais diversos briefings, os participantes eram orientados a criar protótipos de embalagens para as três situações citadas acima. Os designers de primeira viagem tinham à disposição materiais tecnológicos como sensores (de calor, movimento) e barreiras (protegendo contra umidade ou impedindo a entrada de oxigênio) – além de um “sensor-coringa”, que poderia detectar qualquer coisa, como “pessoas desastradas”. No final, imperava o clima de feira de ciências e todos visitavam os “estandes dos concorrentes” para conhecer os protótipos desenvolvidos pelos demais grupos.

Gestão sustentável

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Opiniões coletadas junto aos grupos ajudarão nas tomadas de decisão do próximo ciclo de gestão sustentável da Klabin (Alexandre Battibugli/Estúdio ABC)

Estruturar um plano global para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e prosperem também exige inovação. Por isso, em uma das atividades do evento, os visitantes eram convidados a fazer uma ampla reflexão sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Após um bate-papo sobre cada item, os participantes encaixavam cada ODS dentro de uma matriz que determinava a atuação da Klabin. Em um eixo, se a empresa tinha um papel de destaque ou uma participação menor; no outro, se a atuação deveria ser reforçada positivamente ou se era necessário minimizar um impacto negativo. O mais bacana é que as opiniões coletadas junto aos grupos realmente ajudarão nas tomadas de decisão do próximo ciclo de gestão sustentável da Klabin, que vai vigorar entre 2020 e 2030 e já começou a ser discutido.

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