Nelson Alves Jr.
Já que no videogame ninguém corre o risco de ir preso, resolvemos testar alguns títulos que mandaram o bom senso às favas. Aqui ninguém obedece ninguém. Ninguém tem respeito por nada. Nem mesmo pela polícia. Rachas, lutas, pichações, agressões gratuitas, roubos e até incitações de arruaças urbanas comparecem com o propósito meramente lúdico. Divirta-se com a transgressão. A lei é palavra nula no vocabulário desses games.
PS2, PC
Grand Theft Auto: Vice City (US$ 49,99) – Rockstar Games
Tommy Vercetti, veterano ladrão de carros, protagoniza esta aventura nas ruas da fictícia Vice City. Ambientado nos anos 80, o jogo traz fachadas com néon, roupas cafonas e 70 canções da época, incluindo hits de Michael Jackson e Tears for Fears.
PS2, XBOX, PC
Midnight Club 2 (US$ 49,99) – Rockstar Games
Turmas de motoristas se encontram durante a noite para competir pela supremacia das ruas de Tóquio, Los Angeles e Paris. Dotados de inteligência artificial, os competidores brigam pela liderança e exigem boa coordenação do jogador. Um exercício de perícia.
XBOX
Jet Set Radio Future (US$ 49,99) – Smilebit
Saltar entre telhados, escorregar por corrimãos, deslizar em paredes e dependurar-se em postes. Vale tudo para alcançar o ponto mais distante para um grafite perfeito. Utilizando visual de desenho animado, o game coloca o jogador em Tóquio, no ano 2024.
PS2
Need for Speed: Hot Pursuit 2 (US$ 49,99) – Electronic Arts
Cerca de 20 dos mais desejados carros do mundo, incluindo Ferrari, Porsche e Lamborghini, rasgam as 12 estradas do jogo. No modo perseguição, os policiais utilizam todos os métodos possíveis, como barreiras com prego, helicópteros e até bombas. Dirija sem cuidado!
PS2,GC
Def Jam Vendetta (US$ 49,99)- Electronic Arts
Pancadaria clandestina entre cantores de hip-hop da gravadora Def Jam. Para aprender a não levar uma surra dos adversários, o jogador tem a opção de passar por um extenso treinamento, visualizando passo a passo os comandos de cada lutador.
PS2, XBOX
State of Emergency (US$ 49,99) – Vis
O jogador entra em missões para explodir edificações, matar pessoas e incendiar veículos. Mesmo dotado de uma tecnologia que gera incontáveis personagens na tela simultaneamente, a falta de criatividade põe tudo a perder. As missões são repetitivas.