Desde 1940 não se fazia um esforço para mapear o Universo na escala imaginada pelos cientistas do Consórcio de Pesquisa em Astrofísica, sediado no Estado do Novo México, nos Estados Unidos. Em dois ou três anos, o consórcio vai determinar a distância exata e o brilho de um milhão de galáxias. Para ter uma idéia, só existem dados precisos desse tipo, até hoje, para cerca de 100 galáxias, disse à Super um dos coordenadores da pesquisa, o astrônomo americano Alex Szalay, da Universidade Johns Hopkins. “Com equipamentos computadorizados, podemos superar esse número em um único dia.” Szalay conta que o verdadeiro desafio será analisar a imensa quantidade de informação coletada pelos telescópios – 40 trilhões de bytes. “Num micro comum, levaria dois anos para fazer só o download de tudo isso”, afirma o cientista.