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O que a Galileu viu em Ganimedes

Entenda direito o que a nave americana descobriu sobre o maior satélite de Júpiter

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 30 set 1996, 22h00

Saiu na imprensa: Ganimedes tem um oceano de água salgada, igualzinho aos da Terra, enterrado sob 1 000 quilômetros de gelo. A notícia é bombástica, especialmente se pensarmos que foi do mar que vieram os primeiros microorganismos que povoaram nosso planeta. Mas não foi bem isso que a nave Galileu enxergou quando sobrevoou o maior satélite de Júpiter, a 830 quilômetros de altitude. Ela detectou um forte campo magnético – o campo de força que envolve o satélite, formado pela circulação de partículas elétricas em torno dele. Nos planetas, o motor que move essas partículas é um núcleo de metal derretido. Mas, em Ganimedes, esse núcleo seria muito pequeno para um campo tão forte. De qualquer maneira, ele teria calor suficiente para derreter o gelo da crosta do satélite e criar um oceano embutido no gelo. Como a água salgada costuma conter átomos eletricamente carregados, este poderia ser o gerador do campo. Outro indício do mar subterrâneo são as fraturas na superfície gelada do satélite, produzidas pelo movimento da crosta (veja o quadro abaixo). Os cientistas calculam que as placas de gelo podem ter sido empurradas por correntes ultra-rápidas do tal oceano escondido. Mas nada é garantido. “Tudo isso ainda é especulação”, disse à SUPER Torrence Johnson, do Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, coordenador do projeto Galileu. O que não tira o brilho das descobertas. A nave exploradora americana está reconstruindo o retrato e a história de Júpiter e de seus satélites. E promete fazer mais, nos próximos dois anos de passeio em torno do planeta gigante.

Força poderosa e cicatrizes recentes

A Galileu levantou suspeitas sobre um mar subterrâneo por causa do campo magnético e dos sulcos profundos na superfície de Ganimedes.

O campo magnético de Ganimedes tem um quarto da força do da Terra (linhas coloridas).

Os sulcos sobre o gelo levantam a suspeita de que as placas da crosta foram empurradas por correntes de um mar subterrâneo.

Esta cratera foi criada pela queda de um meteoro.

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