(Evandro Mariano Cavalcante de Sá, Palmeira dos Índios, AL)
Não é uma nova internet para substituir a atual, mas algo bem parecido: um projeto de pesquisa capitaneado por cerca de 180 universidades americanas, que, desde 1998, desenvolve novas tecnologias para a rede mundial de computadores. Enquanto a internet original foi criada para o intercâmbio de textos, a Internet2 busca a transmissão em tempo real (sem atrasos nem interrupções) de arquivos de todos os tipos e tamanhos (até vídeo de tela cheia, na mais alta resolução). Tais tecnologias, uma vez aprovadas, poderão migrar para a web. “O projeto utiliza redes supervelozes de fibra óptica para criar e testar instrumentos e programas que definirão as redes de nova geração, possibilitando um tráfego de conteúdo muito maior e tornando a internet confiável até para a realização de cirurgias a distância”, afirma Ivan Moura Campos, coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil.
A Internet2 já tem conexão com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que liga as universidades brasileiras, e que, em 1991, introduziu a internet em nosso país. Mas suas aplicações comerciais devem demorar de um a dois anos para chegar aqui.