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Os games do futuro já estão aqui

Chegou o momento que os fãs de videogame esperavam: a estréia dos aparelhos que vão aposentar os antigos. A SUPER foi ver a “troca de bits” na Electronic Entertaiment Expo, em Los Angeles, a feira de diversões eletrônicas do mundo. Agora, prepare-se: com você, os games da nova geração

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 26 jun 2009, 22h00

Pelo prédio do Centro de Convenções de Los Angeles, circularam mais de 45 000 pessoas, durante três dias. Foi a maior festa de uma indústria que gira 10 bilhões de dólares por ano.

A abertura da Electronic Entertaiment Expo, ou simplesmente a E³, 11 de maio de 1995. Pela primeira vez, os games ganham uma feira mundial exclusiva. É ocasião de festa para uma indústria que fatura, em todo o planeta, 10 bilhões de dólares anuais. Quinhentas pessoas na auditório principal do Centro de Convenções de Los Angeles, Estados Unidos, vêem a apresentação, em tom hollywoodiano, de Tom Kalinsko presidente da Sega. E a surpresa: no exato momento em que ele discursa, milhares de unidades de novo videogame Sega Saturn são distribuídos por todos os Estados Unidos.
Foi como bola na rede do Maracanã em dia de clássico. A platéia, como torcida fanático gritou e aplaudiu vigorosamente o gol. Era um momento muito esperado. Dois anos antes, havia sido lançado o videogame 3DO, da empresa homônima 3DO, inaugurando a “troca de bits”. Foi alo que os games passaram dos 16 para os 32 bits, ficaram mais potentes e sofisticados. A indústria de jogos eletrônicos tinha resolvido que era o momento do cíclico avanço tecnológico. Por isso, a expectativa em Los Angeles era imensa.

Rigorosamente, o Saturn já era conhecido. Tinha sido apresentado no Japão, país sede da Sega, no final do ano passado. Mas lançar nos Estados Unidos significa lançar no mundo – é o modelo americano que vai ser vendido no Brasil por exemplo. Daí o entusiasmo com que os mais de 45 000 visitantes de feira de Los Angeles (entre eles, doze brasileiros), muito desses representando empresas do mundo inteiro, receberam o lançamento.
Quanto à Nintendo, chutou fora. Apareceu com um anúncio frustante: o esperado Ultra 64 fica só para o ao que vem. A gigante do setor limitou-se a apostar num novo jogo para a velha plataforma Super NES. Justamente quando a concorrência aumentou. Há vários (e muito bons) novos aparelhos, como o próprio 3DO, o Jaguar (da Atari) e o Neo Geo CD (da SNK). Além da entrada de um novo jogador na batalha dos consoles: a Sony que apresentou a E³ o PlayStation (ou PSX, uma máquina fantástica e mais barata que o Saturn. Outro competidor de peso, que já não corre mais por fora, é o computador. Isso mesmo, o micro. Agora vestido de multimídias, armado de drive de CD-ROM, placa de som e de vídeo, ele está pronto para a luta contra Segas e Nintendos. A nova fase da diversão eletrônica vai ser emocionante. Dê só uma olhada nas novidades

Donkey Kong, Mario, Sonic ou um tal de Gex. O sonho encantado de toda companhia de videogames é criar personagens cativantes como esses. Tão envolventes que até viram atores de cinema, como Mario. E, como todo console precisa de um bichinho popular, o Saturn ataca de Bug,. Um simpático inseto verde, cheio de travessuras. E o jogo, em 3D, é realmente muito bom.

Jogando nos Anéis de Saturno

Lançado no mercado americano quatro meses antes do esperado, com o slogan “It´s out there” (algo como “está aí”), o Sega Saturn é um doas melhores consoles da nova geração de videogames. Utiliza oito complexos processadores, dois dos quais com 32 bits, funcionando a 28,6 Mhz em arquitetura Risc. Traduzindo o informatiquês para o português: são processadores muito mais velozes que os circuitos dos consoles atuais. O Saturn ainda tem dois chips de sim para um programa chamado QSound que, segundo a companhia, faz a barulheira do game rodear completamente o jogador, num efeito estéreo surround. Tudo isso toma o Saturn uma máquina tão potente quanto um incrementado micro 486. E, o que é melhor: ele traz para dentro de casa o poder dos jogos de árcade (os enormes games das casas de diversões).
Os jogos são armazenados em CR-ROM (que na são compatíveis como os micros multimídia) e podem ter mais de trinta mil cores, gerando por segundo 500 000 polígonos (dos quais são feitas as figuras). O console da Sega roda CD (sistema de armazenamento de fotos digitais da Kodak). Vai acoplado à TV normal, mas já tem saída para o televisor de alta definição (sistema ainda em fase de testes).
Além de apresentar sua grande novidade, a Sega mostrou na E³ dezenas de novos jogos para as plataformas já existentes (Game Gear, Mega Drive, Sega CD, 32 X). Apesar de o presidente de companhia nos Estados Unidos, Tom Kalinske, acreditar que há público para todas as máquinas de diferentes bits, foi visível a aposta da empresa do novo console. Que chega ao Brasil até o final do ano.
Preço nos Estados Unidos: US$ 399,00

Se a plataforma Saturn precisa de um bichinho como o Bug, também precisa de um bom game de luta. Virtual Fighter não é só bom, mas um dos melhores jogos do tipo já fabricados. Com excelentes desenhos, efeitos de zoom e vários ângulos de visão, a pancadaria em artes marciais causou tumulto quando foi lançada no Japão. Lá vendeu tanto quanto a plataforma Saturn. Que dizer: todos os que compraram a máquina, compraram o game.

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Pode soar bem falar de mais bits, mas a nova geração de videogames não vale nada se não tiver jogos à altura. Um dos mais esperados para a plataforma Saturn é o Panzer Dragoon, baseado na obra do artista dos quadrinhos Moebius. Uma batalha aérea, com dragões alados como aeronaves, atirando nos inimigos com movimentos em 360 graus. Sensacional.

A nova geração de videogame começou em 1993m com a 3DO, uma empresa que desenvolve um sistema fabricado por outros, como Panasonic e Goldstar. Com 32 bits e usando CD, o 3DO, que já vendeu mais de um milhão de unidades no mundo, é um grande candidato a ganhar a próxima batalha do mercado. Na E³, a empresa apresentou, além de jogos como Blade Force (acima), duas novidades: uma plataforma de 64 bits e uma nova tecnologia, chamada M2, para jogos melhores e de definição superior. Veja abaixo uma comparação entre um videogame de 32 bits (parte de cima da ilustração) e o 3 DO64 com M2.

Gigabits Implantados no Cérebro

A Sony, que criou o Walkman e o CD (este último, junto com a Philips), é uma corporação gigantesca. Vende, por ano, mais de 40 bilhões de dólares. Estava em todos os setores de entretenimento do mercado mundial, menos um: videogames. Agora não mais. Na E³, a empresa anunciou que em setembro vai lançar nos EUA o console Playstation, um sucesso de mais de 300 000 unidades vendidas no Japão, desde o final de 1994. Divulgou também o preço, abaixo do esperando, de 299 dólares.
O Playstation usa um chip de 32 bits, rodando a 33 Mhz, em arquitetura RISC (que o faz mais rápido rápido que um micro como o 486).
Usando CD-ROM, suporta até 16,7 milhões de cores e, como o Saturn, da Sega, está preparando para a TV de alta definição.
Mas, para o usuário, esse detalhes tecnológicos não interessam tanto. O que vale são os jogos. E, para isso, a Sony recrutou os melhores inventores de games, como as firmas Acclaim, Psyhnosis, LucasArts e Namco. Isso tudo sem contar a própria Sony Imagesoft, empresa do grupo que está lançando Mnemonic. Um jogo baseado do conto do cibernético William Gibson (o criador da palavra ciberespaço), em que um sujeito é caçado por ter 320 gigabits de implantados no cérebro. Sai junto com o filme do mesmo nome, estrelado por Keanu Reeves. A Sony do Brasil ainda não tem planos para lançar o Playstation por aqui.

Jogos De luta são os Best-sellers dos videogames. E Tekken (Punho de Ferro) traz tudo o que um game – maníaco precisa. Lutas espetacularmente animadas em 3D, com movimentos muito fluidos, rápidos e ampla variedade de golpes. Além de um sensacional efeito replay, em câmera lenta, para ver como foi mesmo aquele golpe implacável.

Ridge Racer é um dos mais populares jogos de arcarde. Figurinha carimbada no centros de diversões, o simulador em 3D de corrida de automóveis chega agora ao Playstation. Por enquanto, só no Japão. A partir de setembro, chega aos Estados Unidos.

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Ano 2038: Local: Instalações da Byflos, no pólo sul. Uma organização que faz estranhas (e não divulgadas) experiências genéticas. Sua missão: neutralizar as pesquisas realizadas pelo sinistro Doutor Kim, um cientista que pretende “mudar” geneticamente a humanidade. E derrotar mutantes que ficam casa vez mais fortes. O jogo Kileak – The DNA Imperative sai ainda este ano.

A empresa SNK, que fabrica o Neo Geo CD, é líder em jogos para árcades. E usa essa experiência nesse videogame de 24 bits, que tem muitos fãs para seus jogos de excelente qualidade gráfica, como Samurai Shodown II. O aparelho já está á venda no Brasil.

Preço do Neo Geo CD: em torno de R$ 700,00

A Philips também tenta ganhar uma boquinha no reino dos games. Com o CD-I plataforma para jogos, filmes e músicas. A empresa mostrou na E³ programas como Live Without Monty Python (acima), do grupo humorístico Inglês.

Nesta e nas próximas páginas, DOZE jogos e programas que vêm por aí

X-COM Terror from the Deep
(Micropose) é a sequencia de X-COM UFO Defense. É um jogo em que seres há muito tempo adormecidos nas profundezas oceânicas, reanimados por sinais allenígenas, resolvem tomar o planeta. A missão do jogador é claro, impedi-los.

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CD-ROM (DOS). Preço nos EUA: U$ 47,95
Lançamento no Brasil: Junho de 1995

Cadillac and Dinosaurs
(Rocket Science) é baseado histórias em quadrinhos do americano Mark Schultz. Com gráficos excelentes, o jogo conta a história do mundo na Xenozóica, 600 anos no futuro uma época pós-apocalipse na qual dinossauros convivem com Cadillacs dos anos 50.

CD-ROM (DOS e Saturn) Preço: U$ 59,99

Haigth-Ashbury é um distrito da cidade americana de São Francisco que, na década de 60, serviu como Terra Prometida para hipples do mundo todo. Haight-Ashbury in the Sixties! (Comptons) é um CD da geração flower-power. Tem textos, fotos, poesias, obras de arte e muita música (Inclusive ao Vico, da psicodélica banda Grateful Dead), ale, de entrevistas com figuras como Allen Ginsberg e Timothy Leary.

CD-ROM (Windows e Mac) Preço: U$ 49,95
Lançamento: Junho de 1995

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Star Trek Omniédia (Simon & Schuster) é o cálice sagrado dos fãs de Spock e Kirk. O CD traz dados sobre todos os filmes e episódios de TV das Enterprises. Com fotos, vídeos, narrações de atores das séries e sons (como o da porta da Enterprise ao abrir).

CR-ROM (Windows e Mac). Preço: U$ 79,95
Lançamento: junho de 1995

Com um milhão de cópias pelo mundo, o jogo Rebel Assault (Lucas Arts) é um dos cinco CD-ROMs mais vendidos. Agora sai Rebel Assault II, também baseada na trilogia para cinema Guerra nas Estrelas, do diretor George Lucas. Nova história , novos desafios e muita diversão ao pilotar a nave Millenium Falcon e, finalmente, destruir a estação inimiga Estrela da Morte.

CD-ROM (DOS) Preço: não definido
Lançamento: meados de 1995

The multimedia Encyclopedia of World Cup Soccer (Grolier) traz informações sobre todas as Copas do Mundo, de 1930 a 1990. Mais entrevistas e perfis dos principais craques, como Pelé, Beckenbauer e Maradona. E, da Copa de 1994, vencida pelo Brasil, dados sobre todos os jogos, os times e jogadores.

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CD-ROM (Windows e Mac) Preço: U$ 49,95
Lançamento: Junho de 1995

Local: uma estação espacial numa distante galáxia. Data: Futuro. Fato: um demoníaco ser que começa a matar os tripulantes da base. Você já viu isso, não? É o velho monstrengo do cinema e quadrinhos, Allen. Agora também em jogo, Aliens (Mindscape).

CD-ROM (DOS) Preço: ainda não definido
Lançamento previsto: final do ano

Dois gêmeos são separados durante uma tempestade no mar. E tentam se encontrar num mundo onde humanos convivem com dinossauros. Dinotopia (Turner Interactive) é um curioso jogo que mistura atores reais, bonecos e animação em computadores.

CD-ROM (Windows) Preço: não definido
Data de lançamento: novembro de 1995

Steven Spielberg e George Lucas fazem um jogo: The DIG (Lucas Arts). A história: três astronautas são transportados para um planeta desconhecido, sem nave alguma para levá-lo de volta á Terra. Então, descobrem artefatos de uma extinta, porém avançada, civilização. E, com isso, uma chance de escapar do planeta.

CD-ROM (DOS) Preço: Não definido
Lançamento previsto nos EUA: Agosto de 1995

I Have No Mouth, and I Must Scream. (Cyberdreams) baseado no conto do escritor americano Harlan Ellison, é uma estranha aventura pós-apocalíptica para aquelas que não têm medo de mergulhar nas profundezas humanas.

CD-ROM (DOS, Mac e Playstation). Preço: Não divulgado
Lançamento: julho de 1995

Morrtal Kombat é um clássico dos games de luta. E, nos games como no cinema, a espera pela sequência é grande. Está saindo Mortal Kombat 3 (Williams), com novos golpes, novos lutadores, melhores animações e muita pancadaria.
S-NES, MegaDrive. Game boy e Game Gear.

Preço: Não divulgado
Lançamento: outubro de 1995.

Antes era “Veja o filme e leia o livro”. Ai vai um game baseado em um novo filme: Batman Forever (da Acclaim), desenvolvido com a equipe que produziu para o longa-metragem. S-NES, Playstation, Saturn e CD-ROM (DOS).

Preço: de US$ 34,85 a 79,95 – Depende da plataforma
Lançamento previsto: setembro de dezembro (PC)

A Nintendo pode não ter mostrado a sua nova máquina, mas não ignora a força da Internet. E lança o seu web site o www.Nintendo.com, um endereço com informações, dica de jogos e tudo o que você queria saber sobre o Super Mario.

Com medo de Piratas, sem mudar de fase Estamos no auditório principal da E³. Um dia após a badalada chegada ao mercado americano do Sega Saturn e do anúncio do lançamento do Playstation, entra em cena Howard Lincoln, presidente da Nintendo. Em vez de falar sobre o esperado Ultra 64, projeto com a Silicon Graphics, começa a discutir sobre pirataria de software. Isso mesmo, pirataria. Mal toca no assunto nova geração de videogames. Para decepção da platéia. Mas, vamos ao fatos. Primeiro: o Ultra 64, a nova plataforma da Nintendo, fica para abril de 1996. Menos trabalho para o Papai Noel este ano. Segundo: a gigante criadora do Super Mario resolveru que ainda não é hora de abandonar a plataforma Super NES e seus surrados 16 bits. Se qualquer outra companhia disse coisa parecida (inclusive a Sega), seria ridicularizada. Mas quem lança um jogo como Donkey Kong Country, para 16 bits, vendendo, em menos de um ano, oito milhões de cópias, deve ser respeitado. Por isso, na E³ (e para o Natal deste ano), a Nintendo decidiu apostar todas as fichas em dois jogos Super NES, Killer Instinct e a sequência de Donkey Kong Country. Por último, o anúncio do lançamento do Virtual Boy. A máscara com visor de cristal líquido para jogos em 3D começa a ser vendida nos Estados Unidos (e no Brasil) no dia 14 de agosto. Apesar das muitas críticas, principalmente quanto ao uso apenas das cores preto e vermelho, a Nintendo acredita no sucesso do aparelho. E calcula vender mais de dois milhões de unidades até o fim do ano, ao preço de 179,95 dólares cada.

Instituto assassino. Com sofisticada tecnologia de modelagem, Killer Instinct, (um sucesso nos árcades, as grandes máquina de centros de diversões) é a maior aposta da Nintendo para esse ano. Um hm jogo de luta dos bons. Com cibernéticos lutadores e muita pancadaria. Saí no Brasil em agosto.

Diddy’s Kong Quest é a sequência de Donkey Kong Country. Agora o pequeno Diddy deve socorrer o velho gorila Donkey. Conta, para isso, com a ajuda de sua nova amiga, Dixie Kong

A Atari é a responsável por tornar o videogame um produto doméstico a partir do final da década de 70. Mas a empresa, fundada por exhipple, estava sumida. Agora resolve mostrar novamente as garras. Pulando para 64 bits, com o Jaguar, um console para cartuchos (e CD-ROM, que requer a compra de um adaptador). O console, no fim do ano, poderá ser adaptado ao Jaguar VR, um sistema de realidade virtual desenvolvida pela empresa Virtuality. O Jaguar tem excelente tecnologia, mas um terrível problema: a falta de jogos. A Atari deve convencer não só os usuários, mas também os desenvolvedores de software, a apostar na sua máquina.

A Brief History of Time (Blasterware) é a versão multimídia do livro Uma Breve História do Tempo, do cientista inglês Stephen Hawking, que muitos compraram, poucos leram e só alguns entenderam. O próprio Hawking narra, com sua voz sintetizada. Um clássico.

CD-ROM (DOS e Mac) Preço: U$ 49,95

Calma, o seu micro não em mico

O maior problema dos microcomputadores como plataforma para jogos é a dificuldade de execução dos aplicativos. Quem tem um computador multimídia sabe o purgatório que é tentar desesperadamente instalar um CR-ROM enquanto o monitor teima em dar avisos como “falta de memória” ou “erro mortal”. É como nos velhos seriados de TV: quando o herói fazia uma besteira, o equipamento avisava que iria se auto-destruir em cinco segundos. Mais para plug and pray (ligue e reze) do que plug and play (ligue e saia jogando).
Mas o nobre e persistente adepto do micro multimídia não deve se deixar abater por essas dificuldades. E são muitos usuários. O micro não é um mico. Alguns números: 24 milhões de drives de CD-ROM vendidos do mundo, em 1994, e 2,1 bilhões de dólares gastos anualmente em títulos de CD-ROM. Para comparação, jogos em videogames vendem cerca de 3 bilhões de dólares por ano.
As vantagens do PC ou Mac multimídia sobre os consoles de games são muitas. É óbvias. Um aparelho de videogame serve só para isso, para jogos. O micro, além de games, também pode ser usado para processar textos, fazer cálculos, ver enciclopédias, editar vídeos e mais infinidade de coisas. E o melhor: o micro é a porta de entrada para o reino encantado da Internet (onde também tem games). Com um Sega ou um Nintendo não dá pé (exceto, talvez o Ultra 64). Quanto á dificuldade de operação, pode ser resolvida com os novos sistemas operacionais, como o System 8 para Mac e Windows 95 para PC.

Entre muitas batalhas, aqui vai uma das boas. Aéreas. Em Werewolf Versus Comanche (Nova Logic), você pode pilotar qualquer um dos dois helicópteros do título em alucinantes combates. O jogo vem com um programa de comunicação que permite jogar via modem: você aí o seu adversário lá.

CD-ROM (DOS)
Lançamento: setembro de 1995

Beyond The Wall (Fox Interactive) é um programa instigante. Uma maneira de ser informar sobre a Guerra do Vietnã (1955 – 75) pelos olhos de soldados que lá combateram. O CD é narrado por Adrian Cronauer, à época radialista do Exército americano (vivido no cinema por Robin Williams em Bom Dia Vietnã).

CD-ROM (Windows) Preço: Não divulgado
Lançamento: agosto de 1995

Ver um filme ou jogar o seu game favorito virtualmente é uma experiência insuperável. Os óculos Virtual I-O são leves (200 gramas), confortáveis e se ligam na TV, vídeo, PC ou videogame. E o resultado, é fantástico.

Preço: a partir de U$ 599,00

Não é um game, mas vale a pena ver Apollo 13 (UIP), que estréia no Brasil em agosto. Com Tom Hanks fazendo um astronauta, conta a história real da missão que, em 1970, ficou sem oxigênio durante uma viagem à Lua.

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