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Parto a jato

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 mar 2004, 22h00

O nascimento de uma criança pode ser um processo demorado e doloroso. Inspirado em procedimentos típicos dos elefantes, um casal de americanos criou uma máquina que promete revolucionar o jeito de dar à luz e acelerar o trabalho de parto. George e Charolette Blonsky são apaixonados por crianças, mas nunca tiveram filhos. Escreveram diversos livros infantis, mas não publicaram nenhum. Os dois adoravam também o zoológico do Bronx, em Nova York. Certa vez, George – engenheiro com grande gosto pela aventura e inventor diletante – teve a chance de ver um elefantinho vir à luz. Imediatamente, encantou-se pela dinâmica do processo: para facilitar a saída de um bebê de mais de 100 quilos, a mãe rodava sobre o próprio corpo.

Por que não bolar algo semelhante para ajudar a humanidade? George inventou um aparelho que não exige esforço da parturiente, uma máquina que faz a mulher girar como um pião e, utilizando a força centrífuga, ajuda o bebê a vencer o atrito do útero e das paredes da vagina. “Quando uma mulher desenvolve plenamente sua capacidade muscular, o que acontece nos povos primitivos, a natureza fornece todo o equipamento necessário para um parto normal e rápido”, escreveu. “Mas este não é o caso das mulheres civilizadas, que não têm a oportunidade de desenvolver os músculos, pois vivem confinadas.”

A máquina do parto a jato, desenhada pelos Blonsky nos mínimos detalhes, prevê que a mulher fique deitada sobre uma maca de ferro, com todo o corpo amarrado por cintos de segurança, para impedir “movimentos supérfluos”. Acompanhe a descrição: na hora mais propícia para iniciar o trabalho de parto, o médico aciona o motor, que produz uma força distribuída de maneira igualitária e controlada e que atua em uníssono com o esforço da mãe, mas que pode agir sozinha se a paciente desmaiar. Sim, essa possibilidade existe porque há sete opções de velocidade. Nenhum protótipo da máquina chegou a ser construído, mas cientistas que estudaram o projeto afirmam que operando no giro máximo, ela provocaria uma força de 7G, equivalente a sete vezes a força da gravidade (pilotos de jatos de caça normalmente desmaiam quando submetidos a uma força de 5G).

Com a mãe girando suavemente, o bebê saltaria sem nenhum esforço de dentro do corpo. Por isso, uma rede receptora (devidamente forrada com um tecido de algodão superconfortável) fica conectada diretamente aos cinturões que prendem as coxas da mãe. O bebê cai dentro da rede, acionando um sino – é o anúncio do sucesso de mais um nascimento. O médico, então, diminui progressivamente a velocidade, até parar a máquina por completo. O equipamento foi patenteado nos Estados Unidos.

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