Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Por quanto você venderia seus dados on-line? Este estudo calculou

A pesquisa contou com 15.600 voluntários de seis países diferentes, incluindo o Brasil. Veja o valor de suas informações.

Por Carolina Fioratti
10 fev 2020, 16h27

Que a internet está o tempo todo sequestrando nossos dados, isso todo mundo já está careca de saber. No momento em que se aceita as políticas de cookies de alguns sites, informações como nome, idade e lugares frequentados, por exemplo, podem parar em bancos de dados de empresas. 

Muitos se importam com essa exposição, enquanto outros, mais desapegados, alegam não ter nada a esconder. Para entender o valor que as pessoas atribuem aos seus dados pessoais, pesquisadores perguntaram a 15.600 voluntários de seis países (Estados Unidos, México, Brasil, Colômbia, Argentina e Alemanha) quanto eles cobrariam pelo acesso a determinadas informações – como poder de compra, biometria e localização. O estudo está disponível neste link.

As respostas surpreendem por seus valores consideravelmente baixos. Quando questionados sobre o preço de acesso a seus dados bancários, os participantes pediam US$ 8,44 (R$ 36,43) por mês, em média. E sabe os dados biométricos? Sim, a sua digital – usada para desbloquear o celular, votar, ter acesso a caixas eletrônicos etc. Eles poderiam ser compartilhados sem maiores problemas por apenas US$ 7,56 dólares (R$ 32,63 reais) mensais. 

Uma simples ida ao supermercado também pode gerar dados. Eles, porém, têm valor bem abaixo das outras informações. Os entrevistados chegaram a uma média de US$ 1,82 (R$ 7,86) por mês para ceder detalhes sobre seu mercado de preferência.

A explicação para essa postura é que compartilhar dados de localização costuma trazer menos receio do que os biométricos, por exemplo. Afinal, não há como recuperar sua digital caso seja perdida. E uma vez que a pessoa dá acesso a algo que a identifica com 100% de certeza, o local onde ela costuma passear costuma parecer uma informação menos importante.

Continua após a publicidade

Diferenças entre idade e gênero dos participantes também apareceram. Os maiores de 45 anos cobrariam o dobro pelos dados pessoais quando comparados aos mais novos. O mesmo ocorreu com as mulheres em relação aos homens.

A pesquisa conclui que, quanto maior o valor, maior a valorização de suas informações. Já entre os países, usuários da Alemanha pareceram valorizar mais sua privacidade do que pessoas que vivem nos Estados Unidos ou América Latina.

Não foi observada nenhuma diferença quanto à renda dos participantes. Ou seja: mesmo quem nem está precisando tanto assim de dinheiro poderia abrir mão de várias informações ditas pessoais. Dito isso, quanto você cobraria para vender seus dados? Ou seu anonimato não está à venda?

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.