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Preservativo promete corrigir problema da camisinha comum

Desde a sua invenção no início do século XX, a camisinha de látex pouco mudou. Ela continua com o formato arredondado na base e apresenta o mesmo problema: ela pode estourar. Para evitar que situações inseguras como essa aconteçam, a empresa sueca LELO decidiu criar um preservativo que se assemelha à pele de uma cobra. […]

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Atualizado em 4 nov 2016, 19h14 - Publicado em 17 jun 2016, 22h30
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    Desde a sua invenção no início do século XX, a camisinha de látex pouco mudou. Ela continua com o formato arredondado na base e apresenta o mesmo problema: ela pode estourar. Para evitar que situações inseguras como essa aconteçam, a empresa sueca LELO decidiu criar um preservativo que se assemelha à pele de uma cobra.

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    Se observada de longe, a Hex parece como qualquer outra camisinha. Porém, de perto, é possível notar que várias estruturas hexagonais – daí o nome “Hex” – são gravadas na superfície do produto. De acordo com a fabricante, são esses 350 pequenos hexágonos dentro e fora do preservativo que prometem mais sensibilidade e segurança para o usuário.

    Devido a essa pequena mudança, a camisinha consegue suportar mais pressão. Em entrevista para o Tech Insider, Filip Sedic, fundador da LELO, explica que o preservativo se estica em seis direções a partir de qualquer ponto quando pressionado. Assim, se um furo é feito nele, o dano permanece contido em uma única célula – ou seja, ele não estoura como as camisinhas tradicionais.

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    “Há uma razão pela qual os favos de mel são da forma que são, e as escamas das cobras se movem da maneira que se movem: é porque hexágonos são fortes e simétricos”, informa o site da LELO Hex.

    Para criar essa estrutura hexagonal, a fabricante precisou mudar a maneira como as camisinhas são produzidas. Até hoje, os preservativos são feitos a partir da imersão de um molde no formato de um pênis em um tonel de látex líquido.

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    No caso da Hex, o molde é gravado com os hexágonos e mergulhado uma vez na mistura plástica para preencher as impressões. Depois, ele é imerso mais duas vezes para cobrir o restante do molde. Além da gravação hexagonal em sua superfície, o preservativo possui a mesma estrutura em sua parte interna. Segundo a LELO, isso previne que ele escorregue.

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    “Há uma razão para os pneus de chuva na Fórmula 1 terem uma superfície texturizada, enquanto os pneus lisos não. Eles fornecem fixação extra na pista e reduzem as chances de derrapagem”, explica a marca.

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    Todo esse processo deixa a camisinha mais escura e grossa onde o padrão está gravado. No entanto, mesmo assim, ela tem apenas 0,055 milímetros de tecido Hex combinado com 0,045 milímetros de látex.

    Tanta mudança na fabricação custa caro. O pacote mais barato com 36 camisinhas e um creme hidratante custa 245 reais. O frete é grátis para o Brasil e o produto deve ser enviado no dia 15 de agosto, segundo o site da LELO.

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    Apesar do alto custo, Sedic acredita que as pessoas irão comprar o produto devido à exclusividade. “Acreditamos que o maior problema com o preservativo é que as pessoas não querem usá-los. Então, precisamos fazê-los querer usá-los. Normalmente, se algo parece legal e é de alto custo, as pessoas querem compra-lo”, conta o fundador.

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