Remasterização
É passar algo do analógico para o digital - com muitos ganhos no processo. Limpando o material de origem e corrigindo imperfeições, gravações clássicas ganham um som inédito. Conheça esse processo passo a passo
Emiliano Urbim, Jorge Oliveira, Josane Beckman e Otávio Silveira
1. OPERAÇÃO LIMPEZA
É preciso avaliar o estado físico das gravações. Vinis, fitas magnéticas e CDs têm o péssimo hábito de se arranhar, mofar e amassar. Produtos químicos entram em ação para limpar impurezas e recuperar o som original da mídia.
2. TOCA OUTRA VEZ
Depois do banho, ouve-se a gravação original em aparelhos que digitalizam o som enquanto ele é reproduzido. Toca-discos especiais, com agulhas de vinil de altíssima qualidade. Um aparelho desses chega a custar em média US$ 30 mil.
3. OUVIDO ABLUTO
Entra em ação o engenheiro de masterização, especialista treinado em ouvir falhas, estalos e variações de som que podem ser limpas na remasterização. Além disso, vêm à tona nuances dos arranjos e instrumentos antes inaudíveis.
4. M NA MÁQUINA
Aqui está o milagre. Softwares específicos, os compressores são utilizados para uniformizar o volume das faixas que vão entrar no disco. Já os equalizadores fazem com que o som tenha reprodução semelhante em todas as mídias.
5. PALIATIVO
Ok, remasterizações são uma estratégia para ainda vender CDs, claro. Mas são legais: nos discos dos Beatles relançados, a diferença se nota principalmente nos primeiros álbuns.
Fontes Luigi Hoffer, engenheiro de masterização da DMS-Digital Mastering Solutions; Ricardo Garcia, engenheiro de masterização da Magic Master; Carlos Freitas, engenheiro de masterização da Classic Master; Luiz Garcia, gerente de marketing estratégico da EMI Music Brasil.
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