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Super armas U.S.A.

Edward Pimenta Jr. Uma silenciosa – e caríssima – revolução está em andamento na indústria bélica americana. A próxima geração de armamentos parece ter sido inventada por um fã de ficção científica e pode estar disponível em apenas 20 anos. A guerra do futuro será feita com laser, mísseis hipersônicos, estações espaciais, veículos não-tripulados e […]

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h36 - Publicado em 30 jun 2004, 22h00
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  • Edward Pimenta Jr.

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    Uma silenciosa – e caríssima – revolução está em andamento na indústria bélica americana. A próxima geração de armamentos parece ter sido inventada por um fã de ficção científica e pode estar disponível em apenas 20 anos. A guerra do futuro será feita com laser, mísseis hipersônicos, estações espaciais, veículos não-tripulados e balística eletrônica.

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    A automatização é a grande tendência. Nos novos cenários da guerra, as armas serão cada vez mais extensões dos soldados, deixando-os menos expostos a situações de risco. As células terroristas, capazes de ataques coordenados e fulminantes, são os principais alvos da nova tecnologia armamentista.

    Driblar a burocracia é o próximo desafio para a produção dessas armas. Podem se passar até 15 anos entre a criação da nova tecnologia no laboratório e a aprovação do Congresso. Muitas vezes, a demora faz com que o que era para ser novidade acabe ficando ultrapassado. Foi o que aconteceu com o famoso helicóptero Comanche, que consumiu 6,9 bilhões de dólares do governo americano em duas décadas. Depois dos testes, o projeto foi cancelado e o helicóptero foi substituído por veículos aéreos não-tripulados, muito mais baratos.

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    A antiga esperança de que o planeta se desarmasse, com o fim da guerra fria, parece estar nas últimas. A indústria bélica continua consumindo uma dinheirama e tanto. Segundo o Instituto Internacional de Pesquisas para a Paz de Estocolmo (Sipri), os gastos militares representam atualmente 2,7% do PIB mundial – número muito próximo do registrado durante o pico da guerra fria. Isso equivale a algo próximo de 956 bilhões de dólares. Os EUA gastam, sozinhos, quase a metade.

    Arsenal do futuro

    Precisão total no solo, na água e no ar

    1. Chuva de metal

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    O que é: São dois satélites que trabalham em conjunto. Um posto de comando na Terra envia informações sobre o alvo para o maior deles, que faz a mira. O segundo, responsável pelos disparos, é carregado com cilindros de tungstênio

    Como funciona: O projétil entra na atmosfera terrestre com uma velocidade comparável à de um meteoro. O resultado, depois de 15 minutos, é a devastação completa do alvo, mesmo que ele seja subterrâneo

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    2a. Destróier de última geração…

    O que é: Um destróier capaz de reverter a energia do motor para um canhão carregado. Ele recebe de um satélite informações sobre o alvo

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    Como funciona: O canhão de 6 metros – dotado de dois trilhos internos feitos de material supercondutor – lança para fora da atmosfera, a uma velocidade sete vezes superior à do som, o míssil hipersônico

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    2b. … E Míssel hipersônico

    O que é: Um projétil de 90 centímetros de comprimento, pesando 20 quilos

    Como funciona: Apenas seis minutos depois de ser lançado para fora da atmosfera, ele retorna à Terra guiado por satélites. Ao atingir o solo, vaporiza o alvo usando apenas a energia do movimento (cinética) adquirida durante a trajetória

    3. Canhão laser

    O que é: Uma torre giratória acoplada ao nariz de um avião, que emite feixes de laser de 10 cm com 12 km de alcance

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    Como funciona: O laser químico de oxigênio e iodo (Coil) viaja na velocidade da luz e deposita centenas de megawatts de energia no alvo. Instrumentos ópticos conseguem pré-distorcer o raio para compensar os efeitos atmosféricos que poderiam torná-lo difuso

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