SUPER TECH: os 5 produtos mais incríveis de fevereiro
Óculos de realidade virtual que parece ter saído de Black Mirror, a nova Polaroid e mais...
A evolução da realidade aumentada
Estes óculos prometem criar imagens artificiais perfeitas, indistinguíveis das reais — e usá-las para transformar o mundo à sua volta.
A americana Magic Leap foi fundada em 2010. Ao longo de sete anos, recebeu US$ 1,9 bilhão de investidores gigantes, incluindo o Google. Tudo isso sem nunca ter mostrado seu produto: um óculos de realidade aumentada que projeta imagens diretamente na retina (sem usar telinhas de LCD ou OLED, como os convencionais) e, por isso, supostamente é capaz de gerar elementos virtuais impecáveis, que se mesclam perfeitamente ao mundo real. Agora, a Magic Leap finalmente revelou um protótipo.
Ele se chama Lightwear e, segundo a empresa, tem um “chip fotônico” em cada olho: um bloco 3D com estruturas nanoscópicas que geram e direcionam fótons, fazendo-os atingir as retinas do usuário da mesma forma que a luz da vida real. Soa como lorota, mas talvez não seja. Um editor da revista Rolling Stone americana, primeiro jornalista a experimentar os óculos, escreveu um artigo dizendo que o Lightwear produz imagens convincentes – gera pessoas e objetos que parecem reais, e pode até mudar a identidade de alguém cobrindo-o com um corpo artificial. Será mesmo? Saberemos no lançamento do produto, que está prometido para este ano (o preço não foi divulgado).
A volta da Polaroid
As câmeras instantâneas, que imprimem as fotos na hora, são a nova modinha retrô. Tanto que a Polaroid — criadora da primeira câmera do tipo, em 1948 — está relançando seu modelo mais famoso. A OneStep 2 (US$ 100) é idêntica à original e usa o mesmo filme instantâneo, que também está sendo relançado (o pacote com oito chapas vai custar US$ 16).
Bicicleta de nióbio
O nióbio, um metal valioso cujas reservas mundiais estão quase todas no Brasil, é um grande alvo de polêmicas
na internet. E, agora, também matéria-prima para uma bicicleta: a elétrica EDG (edg.bike), que é feita de aço-nióbio e por isso pesa apenas 15 kg – dez a menos que as bikes elétricas comuns. Ela alcança 50 km/h e tem autonomia de até 100 km. Não será vendida; só alugada, a R$ 190 por mês.
Elétrica, mas sem bateria
Escova de dentes elétrica é superlegal; chato é ter que lembrar de carregá-la. A escova Be (US$ 49; thegoodwellcompany.com) não tem esse problema, pois é movida a corda. É só girar a base da escova duas vezes – o que gera energia para alimentá-la por 2 minutos.
Postura eletrônica
Todo mundo gostaria de ter uma postura melhor e mais ereta, mas quase ninguém consegue. O Upright Go (US$ 80) promete ajudar. Ele é um aparelhinho que fica colado nas suas costas, por baixo da roupa, detecta quando você está curvado ou torto e aí dá uma vibrada para avisar.
Segundo o fabricante, depois de duas semanas o seu corpo memoriza a postura correta, e você não precisa mais usar o gadget.