Tech: os 4 produtos mais interessantes de setembro
O fim das cólicas menstruais, a tv com duas telas sobrepostas, o smartphone da Xiaomi com câmera frontal invisível - e um caderno feito com papel de pedra
O gadget anti-cólicas
O Livia (US$ 129) tem dois eletrodos, que devem ser posicionados a 15 centímetros um do outro, na mesma altura das cólicas. Ele emite uma corrente elétrica de baixa intensidade que estimula os nervos da região e os deixa “ocupados”, impedindo que consigam receber os sinais de dor e transmiti-los para o cérebro. Segundo o fabricante, a dor começa a diminuir assim que o gadget é ligado, e cessa totalmente após 10 a 15 minutos de uso.
A câmera invisível
No smartphone Mi Mix 4, da Xiaomi, a câmera frontal fica escondida sob a tela: ela consegue enxergar por entre os pixels para capturar a imagem (que então é processada automaticamente por um software, que elimina os pontinhos e reconstrói a foto). O resultado é surpreendente, parece o de uma câmera de selfie comum. E graças a esse truque a tela do celular, de 6,67 polegadas, é inteiriça – não tem recorte nem furo. O aparelho foi lançado na China, pelo equivalente a US$ 850.
Uma tela sobre a outra
Dentro da tv ULED Dual Cell, da marca Hisense, há duas telas. A primeira recebe luz branca, gerada por LEDs, e produz uma imagem preto e branco, que é usada para iluminar a segunda tela – onde a imagem é gerada novamente, só que colorida e na resolução 4K. É o mesmo princípio das TVs com o sistema local dimming, só que muito mais sofisticado: a tela monocromática tem 2 milhões de pontos de controle de luz.
A nova tecnologia promete resolver o problema clássico das TVs de cristal líquido. Nelas, a luz dos LEDs acaba vazando através dos pixels mesmo quando eles estão “fechados”, o que reduz o contraste da imagem. A Hisense possui o brilho e a durabilidade típicos das LCDs, mas também promete cores e contraste de OLED. Ela tem 75 polegadas, e custa US$ 3.500 nos EUA.
Papel feito de pedra
Os cadernos da marca australiana Karst, como o planner acima (US$ 69), são feitos com entulho da construção civil: ele é processado para extrair carbonato de cálcio, que então é transformado nas folhas do caderno. Elas são tão leves e flexíveis como o papel, mas à prova d’água – e sua produção emite 67% menos CO2, segundo o fabricante, do que os cadernos comuns.