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Tudo de novo que há no front

As armas que vão equipar exércitos e polícias - lanternas de laser, geléias escorregadias e espumas grudentas - parecem saídas de desenhos animados, mas são coisa muito séria.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h32 - Publicado em 30 nov 2002, 22h00

Cláudia de Castro Lima

Tarde da noite. Pela rua erma, um rapaz caminha sob a garoa fina e um vento gelado. De repente, por trás de uns caixotes, surge um homem com uma faca, que o manda passar a carteira. Ligeiro, o rapaz enfia a mão no bolso – mas não tira a carteira. Saca uma arma que dispara dois dardos e dá, em frações de segundo, choques de 50 mil volts no infeliz. No chão, gritando de dor, o assaltante começa a se arrepender de seus pecados. Mas ainda vem mais: não satisfeito, o rapaz pega uma segunda arma e solta no ladrão uma espuma grudenta. Com o efeito de uma cola superpoderosa, a meleca gruda o assaltante no chão por vários minutos, tempo de a polícia chegar.

Se você acha que já viu armas assim em algum lugar, provavelmente foi em um episódio do desenho Corrida Maluca, em que Dick Vigarista, aquele sujeito de bigodinho que tinha um cachorro com riso safado, usava os truques mais sujos para eliminar os adversários da competição. Mas essas armas são coisa séria. Pelo menos para o governo de países como os Estados Unidos, que têm investido centenas de milhões de dólares no desenvolvimento de novas tecnologias usadas no que eles chamam de “armas menos letais”. O eufemismo atende, em parte, a algumas reivindicações de organismos de defesa de direitos humanos, que eram veementemente contra o termo “armas não-letais” – uma vez que qualquer coisa usada como arma, até uma caneta ou o próprio punho, pode matar.

Tratamentos de choque

A engenhoca que dispara dardos elétricos é um projeto da empresa Taser International. A Advanced Taser parece uma pistola. Mas, em vez de soltar balas, ela lança dois dardos que engancham na pele ou na roupa da vítima. Os dardos são ligados à arma por meio de fios – é por eles que a descarga elétrica é transmitida para a vítima. O choque produz diversas contrações dos músculos e uma dor quase insuportável. Mesmo assim, uma legião de masoquistas fez fila no estande da empresa, em uma feira de tecnologia em Las Vegas, nos Estados Unidos, para sentir na pele a potência da arma – de acordo com a Taser, foram mais de 3 000 voluntários. O choque produzido pela Taser é equivalente ao de um cabo de alta tensão. Mas a intensidade da corrente é muito baixa e a tortura dura apenas uma fração de segundo. Nos casos em que foi fatal, a vítima estava drogada ou tinha problemas de saúde.

A Advanced Taser já é largamente usada pela polícia dos Estados Unidos, onde um cidadão comum pode comprá-la por preços a partir de 390 dólares.

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A mais nova queridinha da América é uma arma que usa um sistema muito parecido com o da Taser. Conhecido por Sticky Shocker, o aparelho – produzido por uma empresa chamada Jaycor – é, na verdade, um projétil que pode ser disparado de armas normais. A bala tem longo alcance, quase 100 m. Ao atingir a pele da vítima, ela ganha “vida própria”: penetra apenas superficialmente, vira-se para a posição vertical e começa a liberar ondas eletromagnéticas de alta voltagem que causam, segundo o fabricante, de 12 a 15 contrações por segundo. Após 8 segundos, o projétil pára automaticamente de funcionar. Mas o tempo é suficiente para a pessoa atingida estar no chão, em posição fetal, sem conseguir controlar seus movimentos. A Jaycor afirma que a invenção pode ser facilmente usada para inibir um agressor em potencial.

Gosma paralisante

A espuma grudenta, produzida pelo laboratório estatal americano Sandia, foi desenvolvida inicialmente para proteger locais de estoque de armas nucleares. Se um intruso tentasse invadir o depósito, a espuma com poder adesivo enchia toda a área. Ao entrar em contato com o ar, a substância se solidifica e o invasor fica literalmente colado – e, se ele tiver o azar de cair com a cara nela, pode mesmo morrer sufocado.

O governo viu no material uma forma eficiente de paralisar uma pessoa em outras situações e pediu ao laboratório que desenvolvesse versões portáteis da resina plástica, combinada com outras substâncias. Chegou-se, até o momento, a um equipamento que lembra um extintor de incêndio. O spray tem alcance de 10 m e, dirigido para as pernas de uma pessoa, torna o movimento impossível. Com um agravante: quanto mais a pessoa tenta se livrar da meleca, mais fica grudada nela. “Vivemos num mundo novo e é difícil prever o que o futuro reserva”, diz Mike Janes, porta-voz da Sandia. “Enfrentamos ameaças novas e não-convencionais, e precisamos de tecnologia para lidar com isso. Felizmente, os laboratórios nacionais dos Estados Unidos estão bem-equipados para desenvolver essas tecnologias.”

Efeito casca de banana

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Nos desenhos animados, jogar cascas de banana ou graxa no chão é uma artimanha de que os personagens lançam mão para retardar seus perseguidores. Esse é o princípio de um produto desenvolvido pelo Southwest Research Laboratories, no Texas: o spray antitração. O pomposo nome se refere a um gel superescorregadio, encomendado pela Marinha americana, que não deixa ninguém parar em pé.

Para entender do que ele é capaz, imagine esta cena: sua mulher está a pé, voltando da casa de uma amiga, quando percebe que está sendo seguida por um sujeito muito mal-encarado. Ela aperta o passo. Ele também. Ela olha para trás. Ele abre o zíper da calça e mostra sua verdadeira intenção. O que ela pode fazer? Correr? Ele provavelmente corre muito mais rápido. Ela lembra, então, de abrir a bolsa e tirar de lá um tubo, que dispara um material capaz de salvá-la: o tal gel. Joga um pouco no chão, sob os pés do malfeitor, e ele começa a patinar, como se estivesse andando sobre sabão, até se esborrachar no chão. Ela suspira aliviada: agora tem tempo de sobra para dar no pinote.

O material antitração é tão poderoso que faz qualquer tipo de superfície (asfalto, concreto, madeira e mesmo grama) ficar tão escorregadio quanto gelo. Um pouco da geléia na maçaneta de uma porta e pronto! Impossível abri-la. Como é feito à base de água, evapora cerca de 12 horas depois, além de ser um produto ecologicamente correto: não-tóxico e biodegradável.

Caindo na rede

Em breve, dar uma de Homem-Aranha também deverá ser possível para o cidadão americano. No entanto, em vez de tirar uma teia da própria mão, ele poderá dispará-la de um dispositivo semelhante a um lança-foguetes. Com a WebShot Nets, uma arma que solta uma rede como as usadas por caçadores, será possível “capturar sem dor” e “restringir movimentos sem danos à integridade física e sem qualquer efeito colateral”, de acordo com a fabricante Foster-Miller.

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Bandidos no microondas

A maior parte das tecnologias de armas menos letais são destinadas a equipar melhor a polícia e os agentes da lei. “Acredito que a verdadeira guerra é essa que os policiais enfrentam na rua todos os dias”, disse para a Super o diretor de relações-públicas da Taser, Steve Tuttle. “A batalha por segurança está sendo vencida pela polícia. Com o uso do que há de mais novo em tecnologia, os agentes policiais acatam também os difíceis padrões da ética.” As armas menos letais são, realmente, atraentes para a política pública, pois oferecem meios mais humanizados para lidar com situações de distúrbios civis.

Nesse contexto, atenção para uma sigla que vai dar o que falar: ADT (Active Denial Technology), novidade que está sendo apontada pela Marinha americana como o maior acontecimento em tecnologia de armas desde a bomba atômica. Exagero ou não, o fato é que o sistema gera um raio de microondas – sim, do mesmo tipo que você usa para aquecer comida –, que penetram superficialmente na pele. Em 2 segundos, as microondas aquecem a pele a 45ºC, provocando dor intensa. O efeito é o mesmo de colocar o dedo numa lâmpada quente. A dor cessa assim que a pessoa sai da direção do raio.

Segundo o Air Force Research Laboratories, que desenvolve o sistema, para sofrer sérias queimaduras a pessoa teria de ficar exposta às microondas por mais de 4 minutos – o que, por causa da dor, é praticamente impossível. De acordo com o laboratório, testes feitos em 6 mil voluntários eliminaram a possibilidade de danos aos olhos e de câncer de pele, mas as pesquisas, que têm orçamento de 28 milhões de dólares, continuam em andamento.

Freio à distância

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Estão também caminhando estudos para outro tipo de sistema que utiliza as ondas eletromagnéticas, o Auto-Arrestor. Para entender seu mecanismo, imagine assaltantes de um banco fugindo num carro em alta velocidade. Na perseguição policial, uma arma que lembra um fuzil e fica sobre o teto da viatura é direcionada para o carro dos ladrões. Ela emite ondas capazes de interromper os mecanismos de ignição do carro. Nenhum outro veículo ao lado sofre qualquer dano, mas o carro dos assaltantes vai começar a falhar, como se estivesse sem gasolina, até morrer. E não vai adiantar eles tentarem religar o motor. O sistema, completamente danificado, só volta a funcionar com a troca de seus mecanismos.

Pistolas a laser

Outra tecnologia emergente lembra aquela parafernália que você deve ter visto em Guerra nas Estrelas. A arma de raio laser de verdade já está pronta. E tem mais: em duas versões. Uma delas, o Laser Dazzle (laser ofuscante), parece uma lanterna. Mas, em vez da luz branca comum, ele dispara um sistema de transmissão de sinais luminosos verdes que provocam uma espécie de cegueira temporária. A escolha da luz verde não tem nada a ver com a espada de Luke Skywalker: pesquisas demonstraram que o olho humano é mais sensível a essa cor. Os sinais são transmitidos de forma errática porque estudos apontaram que um pisca-pisca contínuo pode provocar epilepsia.

Mesmo após a divulgação de todos esses dados, o negócio continua a causar controvérsias. Os que se opõem à tecnologia afirmam que é virtualmente impossível produzir lasers que são apenas temporariamente cegantes – de acordo com eles, os raios causam danos a longo prazo. A fabricante, LE Systems, discorda e afirma que os olhos da vítima ficam em contato com o laser por poucos segundos, insuficientes para causar algum tipo de dano. Para acabar com esse diz-que-diz-que, o governo americano pediu ao Air Force Research Laboratories que fizesse mais testes para determinar a eficácia e a segurança do apetrecho.

Já a “lanterna” da HSV Technologies, de San Diego, nos Estados Unidos, chamada de APBW (Anti-Personnel Beam Weapon), transmite uma poderosa corrente elétrica por meio de um raio de luz ultravioleta. Basta apontar o feixe para um alvo humano para ele ficar completamente paralisado, mesmo que esteja a até 2 km de distância. Isso porque a corrente elétrica que alcança a pessoa é uma réplica perfeita dos impulsos neuroelétricos que controlam os músculos. O cérebro codifica o sinal como um comando para contrair os músculos da pessoa – daí o fato de ela não conseguir se mexer. A empresa garante que não há risco de dano na retina, porque a córnea absorve toda a radiação ultravioleta, e que a corrente elétrica não é suficiente para impedir o funcionamento de músculos involuntários, como o coração e o diafragma, o que poderia causar a morte do indivíduo. “Essa arma foi criada para salvar vidas, não para tirá-las”, garante Jan Eric Herr, vice-presidente da HSV e criador da ABPW.

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Granada-gambá

O mês de outubro de 2002 foi marcado por diversos motins na penitenciária de segurança máxima Bangu 1, no Rio de Janeiro. Esse tipo de acontecimento deixa a polícia rendida: qualquer tentativa de invasão pode ser desastrosa, como ocorreu no fatídico episódio conhecido por “massacre do Carandiru”, em São Paulo, em que morreram 111 presos. Num futuro próximo, rebeliões poderão ser contidas pelo nariz dos próprios presidiários. Como? Com as novas armas fedorentas. Trabalhando para o Pentágono, o Monell Chemical Senses Center, na Filadélfia, Estados Unidos, formulou um cheiro tão repelente que é capaz de dispersar qualquer tipo de multidão, mesmo as formadas pelos mais revoltados criminosos.

Outra forma de conter o tumulto é atingindo diretamente o líder da rebelião com um gás fedido – assim, ninguém suportará ficar ao lado dele. Os pesquisadores testaram cheiros tão repugnantes quanto os de vômito, pêlos queimados e carne podre para chegarem ao que chamam de “odor de banheiro”. De tão forte, ele é capaz de provocar náuseas.

Rock pesado

Estudos mostram que outro sistema não-convencional também é eficaz para ser utilizado em situações em que a dispersão de multidões é necessária: o de armas acústicas. Há dois tipos delas sendo desenvolvidos pela americana Scientific Applications and Research Associates (Sara). Um gera ondas sonoras de alta intensidade, capazes de fazer a vítima sentir dor. A 140 decibéis, o som pode ser “sentido” e, de acordo com a Sara, causa “profundo desconforto” no organismo. O outro tipo de arma acústica emite ondas sonoras de baixa freqüência, que atingem os órgãos internos da pessoa, causando vômitos e espasmos.

Ainda no campo dos sentidos, a Sara estuda o projeto de uma granada multissensorial. Atirada, ela emite um som de alta freqüência, luzes que desorientam e um odor desagradável, capazes de mexer com todos os sentidos da vítima. A empresa pesquisa ainda armas acústicas mais sofisticadas, que podem afetar diretamente o sistema nervoso, causando um estado de letargia.

Arma do sono

Por falar em estado de letargia, uma das novas técnicas empregadas nas armas químicas é a granada com gás de Valium. Em outubro de 2002, quando forças russas invadiram um teatro onde rebeldes chechenos mantinham cerca de 200 reféns, chegou-se a cogitar a possibilidade de esse sedativo ter sido usado na desastrada ação. Deixando as especulações de lado, é fato que o gás de Valium é um agente calmante muito poderoso. A exposição a ele causa sonolência e confusão mental. Em níveis mais altos, entretanto, compromete a respiração e o suprimento de oxigênio para órgãos vitais. Diversos laboratórios, como o da Universidade de Penn State, continuam seus estudos sobre a “arma do sono” – mas ainda não está claro se elas violam a convenção que bane o uso de armas químicas, da qual os Estados Unidos são signatários.

Pimenta nos olhos

O spray gás de pimenta, que irrita as mucosas dos olhos e do nariz, já é largamente utilizado por forças policiais ou como recurso de defesa pessoal. Mas o spray tem um grande problema: é preciso estar muito perto do alvo – geralmente alguém que oferece perigo – para que a arma tenha eficácia. Para apimentar os bandidos à distância, a empresa Guilford recheou com o gás projéteis que podem ser disparados de até 40 m de distância.

O Ring Airfoil Projectile (RAP) lança uma bala de borracha, redonda, cheia de gás de pimenta. De acordo com o fabricante, o projétil explode antes de atingir o alvo. Por isso, seria uma alternativa às tradicionais balas de borracha, que não costumam matar, mas que causam, com freqüência, sérios ferimentos nas pessoas atingidas.

Bombinha atômica

O desenvolvimento de sistemas menos letais não abrange apenas apetrechos para defesa pessoal e para as polícias: ele chega até o exército. Há algum tempo, o trabalho de um soldado era matar o inimigo. Hoje em dia, as Forças Armadas de países com maior poderio militar e econômico têm missões mais pacíficas – e equipes de jornalistas para relatar ao mundo possíveis massacres de quem não tem nada a ver com o pato. É a guerra cirúrgica, em que as baixas civis devem ser evitadas, que está sendo aplicada até na tecnologia bélica nuclear.

O míssil B61-11, criado pelo laboratório Sandia, pesa cerca de 5 kg, é guiado por GPS para atingir o alvo com precisão, e pode perfurar paredes com até 7 m de espessura. É o que os americanos queriam para atacar inimigos como os guerrilheiros da Al-Qaeda, que vivem enfurnados em cavernas. Uma vez dentro do esconderijo, a bomba detona uma explosão atômica de 0,1 quiloton, dois centésimos da intensidade do cogumelo atômico de Hiroshima. Detratores dizem que o risco de contaminar inocentes com radiação continua. Além disso, mesmo os defensores do projeto admitem que, se o mecanismo der chabu, será a mesma coisa que entregar uma bomba atômica ao inimigo.

Soldados cibernéticos

Nas forças dos países ricos, a tendência é ter soldados com parafernálias que os deixam parecidos com o Robocop. Visão noturna e um poderoso sistema de comunicação fazem parte do projeto conhecido como Land Warrior, a menina-dos-olhos das tropas americanas. O capacete do cybersoldado, por exemplo, é equipado com visão noturna a laser e câmeras que enviam imagens ao vivo do campo de batalha, além de transmitir a localização dele próprio, de seus aliados e dos soldados inimigos. O monitor pode também mostrar imagens aéreas feitas por aviões e importantes dados táticos fornecidos pelas agências de inteligência.

O soldado do futuro poderá mandar e-mails diretamente do front: por meio de um rádio-computador portátil, ele enviará mensagens a seus colegas de batalha para ações que devam ser feitas em conjunto. Sua arma, um rifle, será tão eficiente que oficiais do Exército brincam dizendo que a bala é capaz até de fazer curva. E tem mais: o soldado vai poder contar com um sistema de alimentação que envia, por meio da pele, numa ação osmótica como a dos adesivos de nicotina, vitaminas e nutrientes necessários para manter o organismo funcionando bem mesmo nas mais difíceis situações.

A roupa do militar também será especial: o tecido vai ser à prova de bala e manterá estável a temperatura do corpo. Segundo Beth Sarratt, relações-públicas da divisão PM Soldier Systems do Exército dos Estados Unidos, o projeto deverá ser concluído em 2008, mas poderá ser adaptado a qualquer momento com tecnologias emergentes.

As pesquisas do soldado do futuro também ocupam os campi das universidades. O Massachusetts Institute of Technology (MIT) recebeu, recentemente, um investimento de 50 milhões de dólares do governo americano para desenvolver tecnologias como um uniforme que pode endurecer como gesso se o combatente quebrar a perna.

Robôs voadores

Formar um exército de “insetos” mecânicos é outra aposta futura. Muitos robôs de guerra estão sendo estudados com base em modelos de comportamento e de reações de animais e insetos como moscas e escorpiões. O Pentágono está gastando 35 milhões de dólares em pesquisas para a criação dos chamados Microveículos Aéreos, minirrobôs do tamanho de moscas, que podem carregar microcâmeras de vigilância ou, então, disparar dardos mortais no pescoço dos inimigos. Um batalhão desses robôs equipados com explosivos também pode descer pelas estruturas de uma ponte e explodi-la, um meio mais eficiente e mais barato que o lançamento de um míssil. E muito mais espetacular, diga-se de passagem.

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