O planeta Júpiter tem mania de grandeza. Como o maior dos planetas do sistema solar (seu volume é 1 500 vezes o da Terra), ele é tão pesado que, no seu centro, a gravidade é só um pouco menor da que seria necessária para gerar reações nucleares entre seus átomos e transformá-lo em uma estrela irmã do Sol. Essa enorme força gravitacional cria ciclones espetaculares na atmosfera jupiteriana. Agora, os cientistas da Nasa observaram pela primeira vez a colisão entre duas turbulências enormes, cada uma delas quase do tamanho da Terra inteira. Eles prevêem que desse abraço nascerá um filhotão bem maior do que seus pais.