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7 fatos sobre as mulheres

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 8 mar 2011, 03h58

por Maria Gomes
COLABORAÇÃO PARA A SUPERINTERESSANTE

Para muita gente, 8 de março é apenas um dia em que mulheres recebem flores na saída de restaurantes e lojas. A data, porém, marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Foi nesse dia, em 1857, que operárias fizeram marcha em Nova York por redução da jornada e igualdade salarial entre homens e mulheres. Parte dos relatos dá conta de que elas foram trancadas e queimadas após o movimento. Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa. 8 de março, portanto, é um dia que não pode ser passado em branco. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulheres, listamos 7 fatos sobre elas.

Apanham a cada 2 minutos
Em 2006, o ex-presidente Lula sancionou a Lei Maria da Penha, que pune agressões contra mulheres ocorridas no âmbito familiar. Ainda assim, cinco mulheres apanham a cada dois minutos no Brasil, segundo pesquisa da Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc.  Há 10 anos, o cenário era ainda pior: oito mulheres eram agredidas no mesmo tempo. Ainda que a lei preveja até prisão para o agressor, os números mostram que intimida muito pouco os que cometem este tipo de violência.

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Falam 20 mil palavras por dia
Não, não é só impressão. As mulheres falam bem mais e mais rápido que os homens. De acordo com pesquisa da psiquiatra americana Louann Brizendine, são nada menos que 20 mil palavras por dia, enquanto os homens se conformam com meras 7.000.  E as mulheres ainda falam duas vezes mais rápido. Pudera! Para dizer 1.250 palavras por hora (20 por minuto), se considerarmos uma pessoa que dorme 8h por dia, tem que ser rápido mesmo.

Desigualdade ainda impera
Ainda que as mulheres sejam maioria no Brasil, elas ganham menos até quando ocupam os mesmos cargos no mercado de trabalho. Por diferenças como essa, o Brasil ocupa o 85º lugar em ranking que mede a desigualdade de vida entre os sexos em 134 países, segundo o Relatório Global de Desigualdade de Gêneros, apresentado no Fórum Econômico Mundial no ano passado. O ranking considera participação na economia, no mercado de trabalho, na política, entre outros fatores. Na questão da renda, por exemplo, a média anual do que as mulheres recebem no Brasil é de R$ 12 mil, enquanto os homens ganham cerca de R$ 20 mil.

Gastam mais de R$ 600 com sapatos por ano
A pesquisa foi feita no Reino Unido, mas não dá para dizer que o resultado seria muito diferente por estas bandas. Segundo estudo da empresa Gocompare.com, as britânicas compram uma média de sete pares de sapatos por ano, desembolsando cerca de 245 libras (R$ 663) para isso. Uma mulher pode até dizer que se contenta com dois pares por ano, mas com certeza conhece outra que não sai de um shopping sem uma caixinha de sapato.

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São sub-representadas
Em 2010, o Brasil elegeu sua primeira presidente mulher, após 39 homens ocuparem o cargo. Mas, se no poder Executivo elas estão representadas, não se pode dizer o mesmo no Legislativo, onde de fato o papel do congressista é a representação da sociedade. Na Câmara, as mulheres ocupam apenas 8,6% das cadeiras, no Senado são 16%. A Lei Eleitoral prevê que partidos e coligações tenham pelo menos 30% de seus candidatos do sexo feminino nas eleições para o Congresso. O problema é que, mesmo quando a lei é cumprida (o que nem sempre acontece!) os votos em mulheres ainda são escassos. Será falta de confiança ou puro preconceito?

Estudam mais que os homens
De acordo com o IBGE, as mulheres estudam por mais tempo que os homens. Dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados no ano passado apontam que a média de tempo de estudo da população feminina acima de 15 anos é de 7,4 anos, enquanto o da masculina fica em 7,1. Na faixa etária de 20 a 24 anos, a diferença é maior: as mulheres estudaram 10 anos e os homens, 9,3.

Ainda são mutiladas
Cerca de três milhões de meninas correm risco de sofrer mutilação genital (remoção parcial ou total do órgão genital), segundo a Organização Mundial de Saúde. A prática é adotada em pelo menos 28 países (como Egito, Quênia e Sudão). Geralmente feita de maneira precária e sem anestesia, o procedimento é considerado pelos grupos que o adotam como fundamental para preparar crianças e adolescentes para a vida adulta e o casamento. Estima-se que 140 milhões de mulheres tenham sido submetidas a este tipo de mutilação.

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