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8 exploradores e suas viagens

Por Jessica Soares
Atualizado em 21 dez 2016, 10h12 - Publicado em 25 mar 2013, 13h18

Você conhece o termo “wanderlust”? A palavra, de origem alemã, define o “desejo de viajar” – essa curiosidade que começa pequenininha e depois vira um anseio implacável pelo desconhecido. Para o desbravador de hoje, as chances de encontrar o “Novo Mundo” podem até ser pequenas, é verdade, mas visitar um lugar que você ainda não conhece é sempre uma aventura. Se você é do tipo que sonha em colocar a mochila nas costas e desbravar o mundo, pode gostar de lembrar dos grandes exploradores que “primeiro” deram um pulinho nos cantos até então mais remotos do planeta. Para inspirar e ajudar a traçar o roteiro de sua próxima aventura, relembramos 8 exploradores e suas viagens:

 

1. Marco Polo

Atravessar fronteiras (inclusive as que ainda nem haviam sido “inventadas”) era, provavelmente, a atividade mais cool no início do século 14. Foi nessa época que o explorador Marco Polo embarcou em aventuras rumo ao, até então misterioso e pouco conhecido, continente asiático. Ao lado de seu pai, Niccolò, e seu tio, Maffeo, Marco viajou durante mais de 20 anos pela Ásia, épica jornada relatada no livro As viagens de Marco Polo (Il Milione, originalmente), também conhecido como O Livro das Maravilhas ou As viagens. As histórias, relatos e descrições geográficas foram ditadas ao escritor Rustichello da Pisa pelo explorador, quando este se encontrava preso em Genova. Mesmo séculos depois, vale a leitura.

 

2. Cristóvão Colombo

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Para chegar ao “Novo Mundo”, Cristovão Colombo zarpou pelo único oceano conhecido na época, o Atlântico. Naquele momento, a febre de expedições e navegações fazia a cabeça dos europeus, e isso motivou o explorador genovês a partir rumo ao Oeste. Sua ideia era chegar às Índias sem precisar contornar o continente africano. Financiado pela Espanha, no dia 3 de agosto de 1492, Colombo partiu para a aventura em que acabou descobrindo que no meio do caminho havia, não uma pedra, mas sim a América. Dois meses depois de partir de Palos dela Fronteira, Colombo ancorou na ilha das Bahamas. Repetindo o “erro”, Colombo explorou também os territórios que viriam a ser conhecidos como Antilhas, Porto Rico, Jamaica e Cuba.

 

3. Leif Eriksson

Ao contrário do que provavelmente você aprendeu na escola, Colombo não foi o primeiro europeu a visitar o continente americano. O explorador viking Leif Eriksson chegou à América do Norte 500 anos antes do genovês. Nos mitos vikings, havia relatos de um lugar descrito como Vinland (terra das vinhas), território que teria sido descoberto no século 10. Os relatos eram considerados apenas uma lenda até que o explorador norueguês Helge Ingstad e a arqueóloga Anne Stine Ingstad encontraram vestígios de um assentamento nórdico na costa da ilha de Terra Nova, no Canadá. Comparando os registros com os vestígios encontrados, pesquisadores chegaram à conclusão que se tratava do mesmo lugar. O mais antigo assentamento europeu no continente americano foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1978.

 

Leia também: Os vikings descobriram a América?

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4. Vasco da Gama

A primeira viagem realizada diretamente entre a Europa e a Índia foi feita sob o comando do navegador português Vasco da Gama. Isso não era pouca coisa: traçar a rota marítima até às Índias era importantíssimo para Portugal, já que lá poderiam obter especiarias (como pimenta e noz-moscada) que, na época, realmente valiam ouro. Ao contornar o continente africano em 1497 e levar os portugueses até o cobiçado destino, Vasco da Gama não só ajudou a consolidar o poder marítimo português, mas permitiu também que assumissem o domínio das rotas comerciais.

 

5. Pedro Álvares Cabral

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A experiência anterior de Colombo foi fundamental para que Pedro Álvares Cabral pudesse gritar “Terra à vista!” ao ver, ao longe, a baía de Porto Seguro. Comandando uma frota de 13 navios, Cabral zarpou de Lisboa em março de 1500. Seu destino oficial era a Índia, mas um desvio de rota o fez parar no “Novo Mundo”. Alguns estudiosos contestam se a descoberta teria sido mesmo acidental: em expedições anteriores, terras já haviam sido avistadas.

 

6. Robert Bartlett


Robert Edwin Peary e Robert Bartlett

A paixão do neozelandês Robert Bartlett era o Ártico. O navegador e explorador neozelandês começou cedo suas viagens: aos 17 anos já embarcava em missões para explorar e mapear as águas do extremo norte do planeta. Foram mais de 50 anos dedicados à região gelada – ao todo, liderou mais de 40 expedições ao Ártico, mais do que qualquer outra pessoa no planeta. Em 1909, Bartlett foi premiado com a Medalha de Hubbard pela National Geographic Society, concedida àqueles que se destacam em exploração, descoberta e investigação.

 

7. Edmund Hillary

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Também neozelandês e acostumado a baixas temperaturas, Edmund Hillary sonhou alto: decidiu escalar, junto de Tenzing Norgay, o Monte Everest. A predileção pelas alturas começou na adolescência: em 1939, fez sua primeira grande escalada, chegando ao topo do Monte Ollivier, montanha de 1,9 mil metros localizada na Nova Zelândia. A escalada dos 8850 metros da montanha mais alta do mundo aconteceu em 1953. No dia 29 de maio, Edmund e Tenzing chegaram ao cume do Everest, primeira subida bem sucedida à montanha monumental. Depois disso, Edmund ainda escalou 10 outros picos do Himalaia.

 

8. Reinhold Messner

Quem curtiu a ideia de fazer passeios nas alturas, com certeza vai se interessar em saber mais sobre Reinhold Messner. Provando que o céu é o limite, o montanhista italiano foi o primeiro homem a escalar todas as quatorze montanhas com mais de 8 mil metros do mundo, localizadas nas cordilheiras do Himalaia e Karakoram, na Ásia. Como se não bastasse este recorde, em 1980 Messner também se tornou o primeiro homem a escalar o Everest sozinho e sem tanques de oxigênio. Por estes e outros feitos, é considerado um dos melhores alpinistas de todos os tempos.

 

 

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