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O melhor do ano: 10 melhores sites de 2012

Por Jessica Soares
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 14 dez 2012, 16h40

Seiscentos e trinta e três milhões, setecentos e seis mil, quinhentos e sessenta e quatro. Este é o número de sites atualmente ativos no mundo, segundo o Netcraft. É site que não acaba mais – e motivos igualmente infinitos pra se perder de link em link no horário do expediente. Entre bruxos, cãozinhos malcriados e utilidades para inutilizar seu horário de trabalho, a SUPER listou 10 dos sites que mais se destacaram em 2012:

 

1. Buzzfeed

Se você quer conhecer 33 pessoas que tiveram um dia pior que o seu ou morrer de ternura relembrando os 40 cachorrinhos Corgi mais influentes do ano, sabe exatamente onde ir. O BuzzFeed, fundado por Jonah Peretti (co-fundador também do The Huffington Post), foi lançado oficialmente em 2006, é verdade, mas bombou em 2012. O agregador de conteúdos virais não apenas tem alguns dos artigos mais compartilhados na internet, como também assumiu este ano o posto de segundo site mais influente, segundo o Technorati. Em 2012, Ben Smith, da Politico (organização estadunidense de jornalismo político) foi contratado pelo Buzz para dar um gás em produção jornalística própria. Próximo passo, dominar o mundo?

 

2. Pinterest

Um quadro de inspirações virtual para guardar as imagens legais que você encontra internet afora. O Pinterest parece ter nascido para o sucesso. Lançada oficialmente em 2010, a rede social superou a marca de 11 milhões de visitantes em janeiro de 2012. E fez isso com estilo. De acordo com a empresa de pesquisas comScore, o Pinterest é o site que ultrapassou mais rápido o número de 10 milhões de visitantes únicos na história – em novembro de 2011 o site não contabilizava nem metade deste montante de visitantes. A ascensão rápida também fez com que a rede fosse alvo de polêmicas: o Pinterest foi acusado de estimular a quebra de direitos autorais. Seja qual for o veredicto, o fato é que o Pinterest se estabeleceu este ano como a terceira rede social dos EUA, atrás apenas do Twitter e Facebook. Não é pouca coisa.

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3. Pottermore

Enquanto alguns querem mais amor, outros pedem mais Harry Potter, por favor. E J.K. Rowling está sempre pronta para atender ao pedido, é claro. Dez livros (sete da saga original, e outros três sobre o universo mágico) e oito filmes não foram o bastante para falar sobre tudo que o mundo bruxo tem para oferecer – você nunca soube nos livros que a amada diretora substituta Minerva McGonagall é a primeira, e única, filha de um pastor presbiteriano escocês e uma bruxa educada em Hogwarts, por exemplo. Por isso, em 31 de julho de 2011 (data de aniversário de Harry) foi lançado o Pottermore. O site, inicialmente disponível apenas em versão beta e restrita, foi aberto ao público em abril de 2012. Servindo como casa permanente para as histórias contadas e não contadas sobre o universo da saga Harry Potter, até o momento é possível explorar conteúdos interativos relacionados aos livros A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta. Rumo à Plataforma 9 ½!

 

4. Change.org

Para promover mudanças no mundo às vezes basta se envolver. E o Change.org se estabeleceu como um importante canal para conectar pessoas e causas ao redor do mundo. O site de petições online foi criado em 2010 e, então, contava com 1 milhão de usuários. Em 2012, este número ultrapassou a marca dos 20 milhões – um salto gigantesco e significativo. Já são mais de 120 milhões de assinaturas (vindas de 196 países) e milhares de vitórias. O caso mais recente no Brasil foi a petição bem sucedida que pediu reformas nas estações ferroviárias de Porto Alegre e motivou o início de um contrato de manutenção predial de todas as estações.

 

5. Dogshaming

Começou totalmente por acaso – como acontece com as melhores coisas da internet. Criado em 16 de agosto, o tumblr Dogshaming trazia uma simples foto de humilhação canina: um cãozinho envergonhado ao lado de uma roupa despedaçada e uma folha de papel com os dizeres “Eu sou um devorador de roupas íntimas idiota!”. Que dó. A combinação de cara de cão arrependido, orelhas tão fartas, osso cueca roída e rabo entre as patas, provavelmente explica porque a postagem já contabilizava 940 notas seis dias depois. Antes do fim do mês do desgosto, o site com as transgressões animais já tinha virado um fenômeno – para a grande surpresa do diretor editorial do Tumblr, Chris Mahoney, responsável por reblogar as primeiras fotos. Depois do sucesso ele passou o controle do blog para o dono original do cãozinho travesso. Agora em formato de site, o Dogshaming já contabiliza quase 2000 fotos de caninos malcriados – material suficiente para se perder por horas nesse mar de ternura e arrependimento.

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6. Coursera

Com a ampliação da nossa vida digital cresce não apenas a busca por informação, mas também por formação. E o Coursera está aí para dar uma mão. O site, lançado em abril de 2012, pertence à empresa de tecnologia educacional de mesmo nome criada pelos professores de ciência da computação Andrew Ng e Daphne Koller, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. A proposta é simples: em parceria com trinta e três Universidades de sete países, o site disponibiliza aulas e cursos online gratuitamente para todo o mundo. Atualmente já são 208 cursos disponíveis, muitos deles ofertados por conceituadas instituições como a University of London, Princeton e Stanford. Em novembro o site ultrapassou a marca de 1 milhão de alunos vindos de 196 países, e o Brasil já representa quase 6% do total de estudantes, atrás apenas dos EUA (38,5%).

 

7. TED

Ideias que valem a pena ser espalhadas. Este é o slogan da fundação sem fins lucrativos TED (Technology, Entertainment, Design), fundada em 1984 e responsável pelas conferências de disseminação de ideias que você já deve estar cansado de ver por aí. Se você sente que já esbarrou em uns mil vídeos de palestras internet afora, saiba que ainda faltam algumas centenas para falar que já viu de tudo. O site começou a disponibilizar os encontros online em 2006 e hoje já são 1.401 falas inspiracionais para assistir na internet. E parece ainda haver muito para crescer: em junho de 2011, o site contabilizava 500 milhões de visualizações em seus vídeos; em novembro de 2012, esse número ultrapassou a marca de 1 bilhão. Parte do sucesso registrado este ano pode estar aliada à proliferação das TEDx – conferências licenciadas pelo TED e realizadas em mais de 133 países. São realizadas e transmitidas online cerca de 4 conferências por dia.

 

8. Jezebel Brasil
O nome vem da princesa fenícia descrita no antigo testamento – uma mulher determinada, que não poupava esforços para atingir seus objetivos. Como diz o próprio site, ser Jezebel era pintar em volta dos olhos, enfeitar a cabeça e tomar o poder – e é mais ou menos essa linha que segue o Jezebel Brasil. A versão brasileira de um dos maiores sites femininos dos Estados Unidos (por lá ele alcança em média oito milhões de visualizações por mês) estreou por aqui no dia 8 de março 2012, Dia Internacional da Mulher. E já chegou dando o que falar ao questionar “há mesmo o que se comemorar nesta data?”. Para doses diárias de perguntas, respostas e bom humor, é só acompanhar o site.

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9. Digg

Uma segunda chance para um velho conhecido. Você com certeza se lembra do Digg, site voltado para recomendação de conteúdo lançado em 2004. Permitindo que os usuários submetessem links e votassem nas informações que achavam mais relevantes, o site de compartilhamento de notícias bombou por um tempo e depois passou a perder espaço para a concorrência – como Reddit e o Newsvine. Tudo ia bem mal até a venda do site para a Betaworks (proprietária do encurtador de links Bit.ly), em julho deste ano. Repaginado e mais clean, em agosto de 2012 o site foi relançado com a promessa de reunir todas as histórias que mais estão dando o que falar na internet agora. O novo site é dividido em três “seções”: melhores histórias, histórias mais populares e o que vem por aí.

 

10. The Useless Web

Em 2012, a procrastinação ganhou um aliado fundamental: um site que reúne o que há de mais inútil na internet, com um componente de aleatoriedade particularmente fascinante para quem está realmente empenhado em ~passar um tempo~. Para navegar por páginas sem funções ou objetivos claros basta acessar o The Useless Web e pedir com carinho – clicando no botão “please” (“por favor”), você será levado para mundos fantásticos como a República Hipnótica das Mangas, ou para acontecimentos inesperados como corridas infinitas de cães animados e uma versão em lopping eterno do herói Hey-yeah-yea-eah, eah hey yea yea-man cantando a música What’s up, do 4 Non Blondes. Segundo o criador do The Useless Web, Tim Holman, o site recebeu mais de 3 milhões de acessos apenas no seu primeiro mês de vida. Heeey, Hooo!

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