Então você economiza a vida toda para comprar aquele carro preto (só para impressionar) e vem alguém com a notícia: o Laboratório Nacional de Física da Grã-Bretanha acaba de criar o superpreto, muito mais preto do que qualquer outro que você possa imaginar. As pesquisas, coordenadas pelo Departamento de Óptica, se basearam em conceitos da década de 1980 – produzir o preto mais preto do mundo gravando quimicamente uma liga de níquel-fósforo. Depois de estudos exaustivos, o cientista Nigel Fox, que chefiou o grupo, conseguiu. A chave para o sucesso está na porcentagem de fósforo aplicada sobre a camada de níquel na qual a placa é mergulhada – e o número mágico é 6%. Sob essas condições, ela produz buracos curvos que refletem de um décimo a um 25 avos da luz refletida pelo preto convencional. Além de ajudar a enegrecer esse mundo (muitos devem achar que ele está por demais colorido), o superpreto serve mesmo para reduzir reflexos em instrumentos como telescópios espaciais e rastreadores de estrelas. Mas sua aplicação em festas góticas não está descartada. Em tempo: o preto usado nesta página não tem nada a ver com as experiências dos britânicos. É apenas o bom e velho preto, ok?