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Relacionamento: Bem me quer, mal me quer…

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 mar 2004, 22h00

Débora Mamber

O amor, ah, o amor… Poetas, romancistas, diretores de cinema, músicos e tantos outros apaixonados já o descreveram de muitas maneiras. Vários cientistas também. Três pesquisadores de uma universidade italiana e outro de uma americana descobriram que, do ponto de vista bioquímico, não há diferença entre amar e sofrer de algum distúrbio obsessivo-compulsivo: nos dois casos, há alterações no nível de serotonina. No relatório, eles escreveram que “tal semelhança sugere que a paixão de fato nos induz a um estado que não é normal”. Ou seja, quem é “louco de amor” talvez seja isso mesmo. Ocorre, porém, que a serotonina está envolvida no controle de diversos outros atos corriqueiros do ser humano, como sentir sono e ter mais ou menos apetite. Talvez por isso os professores tenham concluído que o melhor a fazer é “curtir a vida e não ter medo de se apaixonar”.

Assim, nada melhor do que compartilhar a vida com uma cara-metade. Mas como saber a hora certa de juntar os trapinhos? Dennis Lindley, professor de estatística do University College de Londres, garante que, “em geral”, os homens devem se casar aos 32 anos e, as mulheres, aos 27. Ele criou uma equação para resolver esse problema. Faça as contas e descubra se você ainda deve namorar mais ou pouco ou se já passou da hora. A conta é bem simples: M = Y + [1:2,718.(X–Y)]. Não entendeu? Tome a idade em que teve incio sua busca pelo par ideal (Y) e some esse número a 1 dividido por 2,718 multiplicado pela idade em que você espera encerrar a busca (X) menos Y. O resultado (M) é a idade certa para se casar.

Agora, se você já se casou, cuidado. Separar-se é mesmo algo difícil de superar. Para comprovar esse sentimento, foi aplicado um questionário em 4500 homens e mulheres da Grã-Bretanha. O trabalho, coordenado por Michaela Benzeval, da Universidade de Londres, garante que a sanidade mental piora por causa de uma separação. As mulheres sofrem mais do que os homens porque se defrontam com uma contradição: levam mais tempo para se “recuperar” do baque e, por outro lado, se angustiam muito se permanecem sozinhas por um período muito longo. A pesquisa também descobriu que as mulheres solteiras são mais alegres e divertidas – e têm mais saúde mental que as casadas e as divorciadas.

Por falar em divórcio, outro estudo, feito na Suécia pela socióloga Yvonne Aberg, provou que ele é “contagioso”. Durante vários anos, ela analisou 27 mil pessoas em 1500 ambientes de trabalho e concluiu que os homens se sentem estimulados a romper o casamento toda vez que um colega se divorcia. “Quando vêem um conhecido com uma nova parceira, eles acham menos arriscado terminar o relacionamento”, escreveu Yvonne. As mulheres agem de maneira oposta: quando vêem que um casal se divorciou, elas se dedicam com mais afinco ao casamento. Então tá.

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