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7 profissões proibidas para mulheres ao redor do mundo

Garçonete. Artista. Empreendedora. Um novo relatório do Banco Mundial analisou as condições de trabalho e as leis trabalhistas do planeta e concluiu: está cheio de lugar na Terra que proíbe os empregos mais simples para as mulheres. Até quando?

Por Ana Luísa Fernandes
Atualizado em 4 nov 2016, 18h53 - Publicado em 11 set 2015, 19h45

1. Controlador de velocidade de trem

Na Rússia, as mulheres são proibidas por lei de exercerem 456 profissões. Elas não podem dirigir caminhões de agricultura e nem controlar a velocidade de vagões de trens, por exemplo. Em 2009, uma mulher entrou com um processo porque queria ser motorista assistente no metrô de São Petersburgo. Ela perdeu porque a corte considerou o argumento do Estado, o de querer “proteger” suas mulheres, era válido. Puxado.

2. Carregador de peso

Isso é coisa dos franceses. Lá, mulheres são proibidas de trabalhar carregando cargas acima de 25 kg – ou 45 kg se for com um carrinho de mão. A lei seria perfeita se a palavra “mulher” fosse trocada por “pessoa”. Carregar cargas acima de 25 ou 45kg deveria ser proibido para qualquer ser humano comum, seja mulher ou homem. A não ser que você seja a Ronda Rousey.

3. Trabalhar com destilação de álcool

A lei argentina 11.317, de 1924 (que ainda está em vigor) fala, entre outros exemplos, que mulheres não podem trabalhar com destilação de álcool, produção de licores e que também não podem ser maquinistas. A justificativa é o cássico “estamos tentando proteger nossas mulheres”. Mas, pelo jeito, a lógica está toda errada: nos nossos vizinhos, uma mulher morre a cada 30 horas pelas mãos do companheiro ou ex-companheiro. E não destilando álcool.

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4. Artista

A ilha africana de Madagascar não permite que as mulheres manipulem literatura, desenhos, pôsteres, emblemas, imagens e outros objetos que possam ser considerados “imorais”. Mas desde quando a arte tem de ser moral? E tem uma diferença: os homens podem produzir todo o tipo de arte que quiserem.

5. Empreendedora

Em países como Paquistão, Butão, Congo e Suriname, mulheres casadas possuem limitações para registrar um negócio. Isso obviamente limita as possbilidades de carreira – e de ganho salarial – para elas. Mulheres empreendedoras realmente são um problema. Para os machistas.

6. Mecânica de máquina em atividade

Mulheres paquistanesas não podem trabalhar dentro de uma fábrica para limpar ou ajustar qualquer parte de uma máquina em movimento. Dá para entender a lógica: mexer em uma máquina em movimento é realmente perigoso. Mas, se realmente for necessário, uma mulher pode realizar o reparo do mesmo jeito que um homem, né?

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7. Garçonete em bar

Se você for a algum bar em Dubai, nos Emirados Árabes, não espere ser atendido por uma mulher: elas não podem exercer essa função. E, se você agora está pensando que mulheres realmente não deveriam trabalhar em bares porque elas podem ser assediadas, tente olhar por um outro ângulo: não são as mulheres que devem parar de ser assediadas. São os homens que devem parar de assediar.  

Fonte: Women, Business and the Law 2016, Banco Mundial

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