Concorrente do Uber vai testar carros sem motorista em 2017
Menu do aplicativo vai incluir a opção “com ou sem piloto”
O aplicativo Lyft, maior concorrente do Uber nos Estados Unidos, quer fazer os primeiros testes com carros sem motorista em 2017. E com usuários de verdade. A empresa, que ficou famosa por usar bigodes cor de rosa nos seus carros, vai selecionar uma cidade americana para oferecer a experiência de um táxi autônomo pela primeira vez.
O primeiro modelo a ser usado sem motorista deve ser o carro 100% elétrico da GM, o Chevy Bolt. Tudo começou quando a General Motors investiu US$ 500 milhões no Lyft, no início deste ano. Na época, a empresa anunciou uma parceria com o aplicativo de caronas compartilhadas exatamente para testar carros autônomos – mas ninguém imaginou que iriam começar tão rápido.
A empresa deve anunciar a cidade escolhida para os testes ainda este ano. Mas, felizmente, ser uma cobaia dos carros sem motorista não será obrigatório. Uma versão atualizada do aplicativo vai permitir que os passageiros escolham se querem sua corrida com ou sem piloto. Além disso, só 4 estados americanos tem leis específicas que regulam os carros autônomos – fora da Califórnia, Nevada, Flórida e Michigan, esses testes ainda não são legalmente permitidos.
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Já o Uber tem desenvolvido uma parceria com a Universidade Carnegie Mellon para desenvolver tanto carros sem piloto quanto robôs motoristas. Isso porque, sem o custo do motorista, daria para diminuir ainda mais o preço do serviço – segundo o CEO da empresa, o objetivo é tornar o Uber tão barato que não valha mais a pena ter carro.
Enquanto isso, o Google segue aprimorando seu veículo autônomo – cuja última versão não tem volante nem pedais. Os Estados Unidos já estão começando a pensar em quem responderá legalmente por um acidente ou por uma infração no trânsito nos carros sem piloto. Em um primeiro momento, eles acreditam que a própria inteligência artificial do carro, logo o fabricante dele, será responsável judicialmente por eventuais acidentes – será que estamos perto de estabelecer as Três Leis da Robótica do filme Eu, Robô na vida real?
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