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ROC: Por que a Rússia disputa as Olimpíadas com essa sigla?

A descoberta de um grande escândalo de doping baniu o país de competições esportivas, e alguns atletas disputam pelo ROC: Comitê Olímpico Russo. Entenda.

Por Luisa Costa
Atualizado em 6 ago 2021, 12h05 - Publicado em 28 jul 2021, 17h47

Quem está acompanhando as Olimpíadas de Tóquio provavelmente já se deparou com uma sigla nada familiar: ROC. Essa abreviação designa o Comitê Olímpico Russo (ou Russian Olympic Committee, em inglês). É por ela que os atletas da Rússia estão competindo em vez de representar o país em si.

O ROC foi uma alternativa criada para que os atletas russos pudessem participar de competições internacionais após os escândalos de doping descobertos em 2019. (A dopagem – ou doping, em inglês – é o uso de substâncias proibidas no esporte, que podem melhorar o desempenho de um atleta durante uma competição.)

Por conta dos escândalos, a Rússia foi punida e não pode participar de competições esportivas até 2022. A punição prevê a proibição da bandeira e do hino nacional russos nas disputas. Mas as cores da bandeira (branco, azul e vermelho) podem aparecer – como nos uniformes dos atletas.

Em vez da bandeira da Rússia, o que vemos durante a participação dos atletas russos nos Jogos é a bandeira do ROC, que exibe as cores da bandeira russa em uma chama olímpica, acima dos cinco anéis olímpicos.

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Bandeira ROC, utilizada pela Rússica na Olimpíada Tóquio 2020.
(Valery Sharifulin/Getty Images)

O hino nacional da Rússia também foi substituído: quando um atleta do ROC ganha uma medalha de ouro, é tocado um trecho de “Concerto para Piano No. 1” do compositor russo Pyotr Tchaikovsky (1840-1893).

O escândalo de doping

Em 2019, a Agência Mundial Antidoping (ou Wada, na sigla em inglês) proibiu a Rússia de participar de todas as competições esportivas internacionais por quatro anos. Essa punição aconteceu após a agência averiguar que amostras de um laboratório de Moscou estavam sendo adulteradas para evitar a confirmação de casos de doping pela Wada.

Após apelações, a sanção de quatro anos foi reduzida pela metade pelo Tribunal Arbitral do Esporte – um tribunal internacional responsável por resolver disputas relativas ao mundo esportivo. A proibição termina em dezembro de 2022, e até lá os atletas russos não envolvidos em casos de dopagem podem participar de competições esportivas internacionais sem representar diretamente a Rússia – constituindo o ROC.

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Assim, a Rússia também não vai ser representada na Copa do Mundo de 2022 ou nas Olimpíadas de Inverno de 2022. A bandeira e o hino da Rússia só estarão de volta nas Olimpíadas de 2024, em Paris.

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