Fãs de ópera são mais propensos ao suicídio
É, amiga, não está fácil para ninguém
Para quem gosta de ópera, a tragédia pode não acabar quando a cortina fecha. Quem diz é o pesquisador Steven Stack, da Wayne State University (EUA). “Embora estudos anteriores já tenham documentado que o suicídio é uma causa de morte extraordinariamente frequente em óperas, as consequências (dessa tendência) ao público não foram exploradas”, diz o cara. Então, foi ele explorá-las – mais especificamente, o que ele chama de Efeito Madame Butterfly (“Madame Butterfly” é uma ópera italiana bem famosa, na qual, SPOILER, a protagonista enfia uma faca no ventre no final): o suicídio em caso de desonra. (Honra, cada um sabe da sua, né?) “Pessoas que são atraídas ou influenciadas pela subcultura da ópera são mais propensas a aceitar o suicídio em caso de perda da honra”, aponta. E, analisando dados do censo norte-americano, ele descobriu que os fãs de ópera são 2,37 vezes mais propensos do que os “não fãs” a cogitar o suicídio nesse cenário. “Só duas variáveis, religiosidade e educação, estão mais proximamente relacionadas à propensão ao suicídio do que gostar de ópera”. Que drama!
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