Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Como as Pessoas Funcionam Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
Continua após publicidade

Quer escrever melhor? Leia textos complexos

Por Ana Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 ago 2017, 19h05 - Publicado em 16 ago 2017, 18h32

O que você prefere ler no seu tempo livre: listas engraçadinhas na internet ou textos filosóficos? De acordo com um estudo recente da Universidade da Flórida (UF), essa escolha pode influenciar a forma como você se expressa por escrito.

Os autores Yellowlees Douglas e Samantha Miller chegaram a essa conclusão ao analisar os hábitos de leitura e a escrita de alunos de MBA da universidade. Para ser aceito no curso de pós-graduação, todo candidato precisa escrever uma carta de apresentação – e esse foi um dos materiais escolhidos para a análise.

“[Para avaliar a escrita dos estudantes,] nós escolhemos sempre o segundo parágrafo de sua carta de apresentação, pois isso garantiu que estivessem escrevendo para audiências semelhantes e com os mesmos objetivos”, explicou Douglas ao site da UF.

Os parágrafos passaram por ferramentas que avaliaram a sua complexidade sintática e estrutura lexical. O mesmo foi feito com alguns dos textos que os estudantes disseram ter lido.

Continua após a publicidade

Resultado: aqueles que leram exclusivamente conteúdos online mais leves, como BuzzFeed, posts no Tumblr ou o Huffington Post, tiveram as pontuações mais baixas em complexidade de escrita, incluindo comprimento de frases e sofisticação na escolha de palavras.

Os que tiveram a maior pontuação foram os leitores de artigos de revistas acadêmicas ou livros de ficção aclamados pela crítica.

Segundo os autores, pode ser que isso aconteça devido a um efeito parecido com o que ocorre na comunicação oral: nós costumamos imitar aquilo que ouvimos ao nosso redor. Quem convive com pessoas que falam muito palavrão tende a usar mais essa linguagem, por exemplo. Da mesma forma, quem está em contato com um vocabulário e construções frasais mais complexos tende a usá-los em suas próprias composições.

Continua após a publicidade

Outra explicação é a de que o estudo talvez tenha detectado um fenômeno de disponibilidade linguística, em que as pessoas usam elementos captados em suas leituras para usar como base para a sua escrita.

De qualquer forma, a dica é selecionar bem suas leituras: “Tente ler algo bem escrito para ficar por dentro das notícias”, diz Douglas, que indicou veículos como The Economist e The New Yorker.

O estudo foi publicado no International Journal of Business Administration e pode ser visto na íntegra aqui.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.