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Como a canção Evidências voltou a estar em tamanha evidência nos karaokês?

Após uma cerveja, ninguém nega as aparências: nos karaokês do Brasil, a dita cuja é cantada, em média, 5,2 vezes por noite.

Por Guilherme Eler
Atualizado em 14 dez 2018, 12h47 - Publicado em 26 nov 2018, 12h53

Não adianta negar as aparências: KWC Brasil, entidade que promove o Campeonato Mundial de Karaokê, analisou 2 mil casas de karaokê do País em 2017 e cravou que “Evidências” é cantada, em média, 5,2 vezes por noite. É o primeiro lugar disparado, na frente de “Olhos Coloridos”, de Sandra de Sá (segundo lugar), “Como Nossos Pais”, som de Belchior na voz de Elis Regina (terceiro lugar) e “O amor e o poder”, o clássico cafona oitentista de Rosana (quarto lugar).

Composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle em 1989, a canção estourou na voz dos sertanejos Chitãozinho e Xororó. Quase trinta anos após sua estreia no álbum Cowboy do asfalto (1990), que vendeu mais de 1,5 milhões de cópias, é preciso aceitar que não dá mais para separá-la de nossas vidas. 

Em pleno 2018, “Evidências” foi entoada por uma legião no metrô de São Paulo e durante a Copa do Mundo da Rússia. E por um grupo de k-pop que queria fazer uma média com seus fãs brasileiros.

A canção segue firme e forte entre as 10 mais tocadas ao vivo em estabelecimentos como bares, restaurantes, hotéis e clubes, segundo dados do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, que registra o uso comercial de música no Brasil) de julho deste ano. Em um ranking do CifraClub, o maior abastecedor de rodas de violão do país, “Evidências” ostenta o 12º lugar em número de acessos, à frente de diversos hits atuais. 

“Eu já entrevistei Chitãozinho e Xororó algumas vezes sobre o sucesso dessa música e nem eles sabem explicar muito bem”, disse Ricardo Schott, jornalista, crítico musical e editor do site popfantasma.com.br. A preferência pelo hino nacional da sofrência, segundo Schott, comprova a tese de que a música sertaneja passou a ter mais aceitação em classes mais intelectualizadas. É lembrada para além do jukebox risca-faca, e voltou aos fones de ouvido de quem aprecia vertentes mais próximas do pop.

“Esse reposicionamento no mercado se deve a uma série de razões: o surgimento de uma nova geração de artistas, uma maior organização da turma sertaneja, o fato de os próprios novos artistas já surgirem com outro tipo de abordagem, mostrando-se bem mais próximos da cultura pop na hora de compor, dar entrevistas, escolher a iconografia de DVD e shows, etc.”

Assim, a geração que crsceu ouvindo o sertanejo pop dos anos 2000 elegeu seus clássicos no estilo. E “Evidências” é, evidentemente, um clássico da MPB.

Pergunta de Raphaella Robba, de São Paulo, SP.

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