– Bom dia, Jarvis.

– Bom dia, Mark. Hoje é sábado, então você só tem cinco reuniões.

É assim, em tom de galhofa, que começa o vídeo gravado por Zuckerberg em sua casa, na Califórnia, para mostrar o sistema de inteligência artificial que ele está desenvolvendo desde janeiro. O software foi batizado de Jarvis (referência ao mordomo robótico de Tony Stark no filme Iron Man), e controla uma série de coisas na casa – da torradeira ao portão da frente (reconhece quem está tocando a campainha, e abre a porta automaticamente se for o caso).

“Além disso, o Jarvis também toca as nossas músicas preferidas”, continua Zuckerberg, que ordena: “Ei, toque umas músicas boas do Nickelback”.

“Desculpe, Mark. Acho que não posso fazer isso”, responde o robô, numa clara –e engraçada– referência ao robô assassino HAL 9000, do clássico de ficção 2001. Zuckerberg engole em seco, faz cara de medo, mas aí o robô arremata: “É que o Nickelback não tem nenhuma música boa.”

É uma brincadeira, claro. Inclusive a voz do ator Morgan Freeman, convidado para dublar o robô. Mas o sistema é real, e funciona de verdade – Zuckerberg, que diz ter feito toda a programação sozinho, também publicou um artigo com todos os detalhes técnicos. “Foi mais fácil do que eu esperava”, diz.

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