Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Se Conselho Fosse Bom Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Coluna semanal de perguntas práticas, sentimentais e existenciais enviadas por leitores da SUPER. Por Karin Hueck
Continua após publicidade

“Sou agredida o tempo todo na rua porque as pessoas acham que sou travesti. O que faço?”

O que é que há com as pessoas que elas acham que podem importunar desconhecidos?

Por Karin Hueck Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 set 2017, 18h32 - Publicado em 12 set 2017, 16h52
(GIPHY/Giphy)

Sou uma mulher de 32 anos, tenho 1,72m e estou acima do peso. Sou discreta e tímida. Ainda assim, há tempos que alguns homens e algumas poucas mulheres têm me hostilizado porque acreditam que sou travesti. Isso acontece há mais de 10 anos. Não sei mais o que fazer, pois não ando com roupas chamativas. Isso já aconteceu no caminho para a padaria, levando meu filho na creche ou no meio do mercado. Estranhos já chegaram a insinuar que meu filho não era meu! As pessoas nunca são agradáveis ou curiosas, mas acham “absurdo”, eu “andar a essa hora pela rua”. Não sei mais o que fazer.
– Me deixem em paz
– Cara me deixem
Estou chocada que desconhecidos se aproximem de você dizendo essas coisas. Todo mundo tem o direito de andar pela rua, com as roupas que quiser, por onde quiser, na hora que quiser sem ser incomodado, e é inaceitável que estranhos não respeitem o seu espaço individual. (Para nem dizer o quão preconceituosas e transfóbicas essas pessoas estão sendo. E se você fosse uma travesti? Qual o problema?) Sei que dá medo de responder à altura para homens desconhecidos na rua – vai saber do que eles são capazes (toda mulher já passou por isso, lamentavelmente.) Mas você está no direito de ser o mais estúpida o possível. Responda algo como: “Eu não te conheço, não fale comigo” ou “vou chamar a polícia se você não se afastar”. Se você estiver em algum lugar fechado, como um mercado, procure o gerente da loja e diga que você está sendo assediada. Se o agressor for o funcionário de alguma empresa, qualquer empresa, faça uma queixa oficial. No meio da rua, você pode optar por fazer um escândalo público ou fotografar o assediador. Sei que é desgastante ter de fazer tudo isso, então não se sinta mal se você não tiver energia para fazer nada. Vou publicar a sua história para que as pessoas sempre se lembrem do quão ofensivo e doloroso é se meter na vida dos outros – e que preconceito é crime.

 

(GIPHY/Reprodução)

Namorei 5 anos uma menina e, faltando uma semana para eu me formar em engenharia civil, ela me largou sem motivos. Foi horrível terminar o TCC pensando nela, mas consegui, e me formei. Um mês e 25 dias depois, porém, descobri que ela já estava namorando e que tinha me largado por causa dessa pessoa. Soube até que ela já apresentou o cara para a família. Quando descobri tudo isso, fiquei muito mal e não consigo mais superar a sensação de traição. E agora?
– Não consigo esquecer
– Caro não consigo
O que a sua ex fez com você é realmente errado. O certo seria ela ter conversado com você antes de qualquer coisa acontecer com o outro cara – mas é comum que as pessoas escolham o caminho mais fácil (e desonesto). O que resta é tocar a vida. Não fique focando na traição, mas no fato de que o namoro provavelmente não teria futuro. Saia com seus amigos, conheça novas pessoas, use o seu recém-adquirido diploma de engenheiro. Uma hora essa sensação vai passar – e prometo que um dia você mal vai se lembrar dela.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.