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Jogos virtuais podem solucionar problemas como as mudanças climáticas

Por Marina Franco
Atualizado em 21 dez 2016, 10h29 - Publicado em 5 set 2011, 13h02

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Foto: gamerscoreblog/ Creative Commons

Atualmente, 500 milhões de pessoas passam, ao todo, cerca de três bilhões de horas por semana jogando games online. Se você acha que é tempo demais, para a game designer Jane McGonigal, diretora de pesquisa e desenvolvimento de games do Institute for the Future*, isso é muito pouco. O ideal seria que pessoas de todo o mundo unissem esforços para jogar por 21 bilhões de horas semanais até o final da próxima década, como sugere McGonigal. E para que? Para solucionar grandes questões da atualidade como pobreza, fome, mudanças climáticas e conflitos globais.

Mas, como os games online podem ajudar a salvar o mundo? McGonigal explica que eles nos dão alguns poderes que, se aplicados no mundo real, nos tornariam superempoderados para solucionar os problemas citados. Um deles é o otimismo urgente, ou seja, a motivação para agir imediatamente no combate ao obstáculo, combinado com a esperança por sucesso. Outro seria a construção de relações sociais mais fortes. Isso porque participar de um jogo com outras pessoas desenvolve confiança e senso de colaboração, já que estão todos atrás do mesmo objetivo. Interessante, não?

Outro poder dos gamers vem do que McGonigal chamou de produtividade bem-aventurada, que significa que eles são dispostos a trabalhar duro, por muito tempo, se dedicados ao trabalho certo – e são mais felizes ao jogar do que quando relaxam.  Concentração intensa e foco profundo em resolver um problema realmente difícil são outras habilidades.

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O problema, para McGonigal, é que quando os obstáculos a serem enfrentados são reais não nos sentimos poderosos, mas ansiosos, oprimidos, frustrados, talvez até depressivos. Para estimular o exercício dos poderes virtuais – e, assim, proporcionar vitórias reais -, uma saída seria jogos que simulassem as grandes questões atuais, como o risco de sobrevivência de espécies, a escassez dos recursos naturais ou a desigualdade social. Afinal, parece mais estimulante imergir numa aventura para mudar hábitos de consumo do que promover a mudança, apenas, porque é bom para o mundo…

Aliado à ideia de que os gamers são uma fonte poderosa para mudança está o fato de que a indústria dos jogos online espera mais um bilhão de novos adeptos apenas na próxima década. Então, diga: o que achou desta proposta? Estaria disposto a investir horas livres em jogos online com esse objetivo?

*Institute for the Future

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