Plantadores de maconha precisam compensar emissões de carbono
Esta é a nova lei na cidade de Boulder, no estado do Colorado (EUA): os plantadores de maconha para fins medicinais devem usar fontes limpas de energia para cultivar a planta. Por questões de segurança e controle de qualidade, boa parte deles faz suas plantações em estufas que exigem lâmpadas de alta potência, ventiladores e outros equipamentos. A conta de eletricidade do setor chega a ser três vezes superior à média de outros negócios.
Por esse motivo, agora, quem quiser vender maconha medicinal na cidade, terá que comprar energia eólica, instalar um painel solar no local ou fazer a compensação das emissões de gases de efeito estufa comprando créditos de carbono. A lei é clara: se a energia não for 100% limpa, o produtor perderá sua licença de cultivo e comercialização.
A novidade encontrou resistência entre os cultivadores da planta, que não consideram justo o tratamento diferenciado dado ao setor e alegam que alguns produtores de marijuana podem não ter condições financeiras para se adequar às exigências.
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