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49 patrimônios do Mediterrâneo poderão sumir com o aquecimento global

De acordo com uma pesquisa, Veneza e outras regiões históricas da Europa localizadas no litoral podem ser afetadas pelo aumento do nível dos oceanos

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 18 out 2018, 18h50 - Publicado em 18 out 2018, 18h37
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  • O ano é 2100. Você está de malas prontas para a tão sonhada viagem pela Europa e já se planeja para visitar o berço da civilização ocidental – países do Mediterrâneo como Itália e Grécia. Só tem um pequeno problema nesse roteiro: alguns patrimônios históricos da região não estarão mais por lá.

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    Um estudo publicado na revista Nature Communications mapeou os patrimônios mundiais da UNESCO localizados na região costeira do Mar Mediterrâneo e avaliou qual o impacto das mudanças climáticas nessas regiões. O resultado é preocupante: dos 49 lugares analisados, 37 estão em risco de inundação devido ao aumento do nível do mar. E mesmo que isso não aconteça, a diminuição da proximidade com o mar deixará 42 deles em risco de sofrer danos devido à erosão do solo.

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    A pesquisa foi liderada pela geógrafa Lena Reimann, da Universidade de Kiel (Alemanha). Ela e sua equipe simularam quatro cenários diferentes até 2100, tendo como base as taxas atuais de emissão de gases do efeito estufa. Foram observados os níveis de elevação do mar e da erosão costeira no litoral de países como Itália, Grécia, Croácia, Turquia e as nações do norte da África.

    O que seria perdido 

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    Esqueça os passeios de barco por Veneza. A cidade dos canais está localizada no (adivinhe só) golfo de Veneza, região mais ao norte do mar Adriático onde Itália, Croácia e Eslovênia se encontram. Segundo o levantamento, essa seria uma das três regiões com riscos sérios de inundação. Por lá, o nível do mar pode subir mais de 2 metros até o fim do século.

    Nos piores cenários, durante tempestades, “98% de Veneza e o que está em sua lagoa poderão ser inundados”, disse Reitmann em entrevista ao site Atlas Obscura. Além dessa região, as outras duas com mais risco são o golfo de Corinto, na Grécia, e o golfo de Gabès, na Tunísia.

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    Os pesquisadores sugerem intervenções para evitar o problema, como a construção de comportas para escoar a água. De acordo com eles, embora esses monumentos culturais estejam protegidos pela Convenção do Patrimônio Mundial, cada país define como será a sua preservação, mas poucos têm levado o problema do nível das águas em consideração.

    Confira na galeria a seguir alguns dos patrimônios analisados pela pesquisa:

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