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Abuso de antibióticos pode deixar cirurgias mais perigosas

Um relatório do Reino Unido diz que 3 milhões de cirurgias no país correm risco de infecção. Uso do remédio pode criar bactérias mais resistentes no futuro

Por Rafael Battaglia
24 out 2018, 17h14
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  • Um relatório divulgado nesta terça (23) pela Public Health England (PHE), agência ligada ao departamento de saúde do Reino Unido, trouxe um alerta para o uso excessivo de antibióticos no país.

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    De acordo com o estudo, no futuro, as chances de contrair infecções em boa parte dos procedimentos cirúrgicos do país vão aumentar, já que os antibióticos, a longo prazo, geram bactérias resistentes a esses medicamentos.

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    A situação é complicada, uma vez que 1 de cada 3 pacientes que são submetidos a cirurgias por lá recebem o tratamento com antibiótico. Se levarmos em conta que, por ano, 9 milhões de operações são feitas no Reino Unido, 3 milhões de pessoas correriam maiores riscos de contrair infecções hospitalares após passarem por procedimentos comuns, como as cesáreas.

    Segundo o jornal The Guardian, houve um aumento de 35% nos casos fatais de infecções entre 2013 e 2017.

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    Alerta para o futuro

    Apesar de trazer dados do Reino Unido, o aumento no uso de antibióticos é uma tendência global: desde o começo do século 21, as vendas de remédios do tipo aumentaram 65%.

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    A medida preventiva é eficaz a curto prazo. Nos últimos anos, por exemplo, países mais pobres tiveram acesso a antibióticos para tratar de doenças originárias de problemas como saneamento básico. A longo prazo, porém, pode facilitar a criação de superbactérias que, com o tempo, tornam-se resistentes ao remédio.

    No Brasil, bactérias que não respondem a antibióticos já correspondem por cerca de 23 mil mortes por ano. Em maio, foi anunciado que um novo remédio, voltado para eliminar as tais superbactérias, começará a ser vendido por aqui.

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    O relatório aponta como um dos agravantes do problema a utilização do antibiótico para tratar problemas simples, como tosses e dores de ouvido e de garanta, sem antes saber se a origem desses problemas necessita tal tipo de tratamento. Em função disso, o PHE irá iniciar uma nova campanha no país, que visará conscientizar as pessoas a procurarem instruções médicas para entender quando o uso de antibióticos é realmente necessário.

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