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Asteroide vai passar “de raspão” na Terra nesta quarta-feira

Mas esse "raspão" ainda é muito longe: ele vai passar a 4,8 milhões de quilômetros de nós – 13 vezes mais distante que a Lua

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 mar 2024, 09h56 - Publicado em 28 ago 2018, 19h47

2016 NF23 é uma pedrinha de poucos amigos: tem algo entre 70 e 160 m – mais ou menos o diâmetro da roda gigante London Eye, em Londres – e se desloca a 32,4 mil km/h. Esse asteroide vai passar a 4,8 milhões de quilômetros da Terra nesta quarta-feira (29), mas não há motivo para preocupação: isso é 13 vezes a distância entre e a Lua e o nosso planeta. Não poderíamos estar mais seguros.

Ele é mantido sob vigilância simplesmente porque, na escala cósmica, passar a 4,8 milhões de quilômetros é praticamente tirar uma fina, dessas que assustam diariamente motoqueiros, motoristas, ciclistas e pedestres. Para efeito de comparação, o Sol, que é a estrela mais próxima de nós, fica a 148 milhões de quilômetros.

No ano passado, o astrônomo Lindley Johnson, chefe do setor de defesa planetária da Nasa, explicou à SUPER quais são os critérios para acompanhar um objeto com mais cautela: “nós ficamos de olho nos que passam a menos de 48 milhões de km da órbita da Terra. Há um subgrupo considerado potencialmente perigoso, com objetos que passam a 8 milhões de km (20 vezes a distância da Terra à Lua). Há 1.800 deles.”

A Nasa e os demais órgãos governamentais e instituições de pesquisa que acompanham a trajetória de asteroides obviamente não são capazes de identificar todos os objetos próximos de nós que estão à solta no céu: eles são pequenos e furtivos.

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Até onde se sabe, porém, não há motivo para preocupação. Em agosto de 2015 – durante uma crise de fake news sobre a suposta aproximação de um outro asteroide –, a agência publicou um texto-calmante em que afirmava que a chance de algum objeto colidir conosco ao longo dos próximos 100 anos é de meros 0,01%.

Caso eles ignorem a estatística, estamos preparados. “Há três soluções possíveis”, explicou Johnson. “A primeira seria lançar uma nave contra ele. Uma mudança de menos de 1% na velocidade total do corpo é suficiente para evitar que ele atinja a Terra. A segunda técnica viável é aproximar uma nave do asteroide por um longo período. Gradualmente, graças à gravidade, ela irá tirá-lo de sua trajetória de impacto.”

A terceira saída envolve explodir uma bomba nuclear bem pertinho do dito cujo, para desviá-lo. Mas isso é em último caso: ninguém quer protagonizar um filme de Michael Bay.

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