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Carne de proveta

Vai um hambúrguer de laboratório? É saudável!

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 1 ago 2008, 01h00

Texto Nina Weingrill

Extraia uma célula de animal (boi, porco ou galinha), coloque em cima de uma esponja e mergulhe tudo numa solução de nutrientes – glicose, aminoácidos e minerais. A célula começará a se multiplicar, formando uma película de carne por cima da esponja. Parabéns! O seu hambúrger de laboratório está pronto para ser cortado, temperado, frito e comido. Essa tecnologia, que se chama “carne in vitro” e já está em testes nos EUA, agrada a vegetarianos e ambientalistas: não exige o sacrifício de animais e também poupa o planeta (pois permitiria acabar com a pe-cuária extensiva, hoje responsável por 20% da poluição mundial). “Uma só célula produziria carne suficiente para toda a população do mundo”, diz Jason Matheny, diretor do instituto de biotecnologia New Harvest, especializado em carne de proveta.

Como sua textura é molinha, a carne de laboratório só serve para fazer aglomerados (hambúrguer, salsicha ou nuggets de frango). E o sabor ainda não entusiasmou os cientistas. Com os métodos atuais, ela custa pelo menos US$ 2 mil o quilo. Mas a ong de defesa dos animais Peta acaba de oferecer um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir aperfeiçoar a técnica e baratear a carne. “É bem possível que o preço caia para US$ 50”, diz o especialista Bob Dennis, da Universidade Estadual da Carolina do Norte. É caro? É. Mas deve valer a pena: a carne de laboratório poderá ser geneticamente alterada para ficar mais saudável que a natural. “Você poderia comer um hambúrguer que tivesse tão pouca gordura quanto um pedaço de peixe”, acredita Matheny.

Outros ingredientes para um sanduba high-tech

Pão transgênico

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Cientistas da Universidade da Califórnia misturaram os genes de vários tipos de trigo – e conseguiram aumentar em 12% os níveis de proteínas e nutrientes.

Queijo vivo

Engenheiros de alimentos estão tentando turbinar as bactérias presentes no queijo cheddar – pois elas produzem uma enzima que deixa o alimento mais cremoso.

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Alface-C

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia da Virgínia descobriram que determinados genes dos ratos podem ser usados para colocar mais vitamina C na alface.

Ketchup adoçado

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A empresa americana Heinz criou um tomate transgênico que é 10% mais doce que o normal. Isso permite usar menos açúcar no ketchup – que fica com menos calorias.

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