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Cientistas avistam “Estrela da Morte” destruir planeta

Cientistas do Instituto Harvard-Smithsonian de Astronomia observaram algo nunca antes visto na história: um planeta rochoso, como a Terra, ser desintegrado por uma estrela anã branca. O objeto está a cerca de 570 anos-luz da Terra, na constelação de Virgem. A descoberta foi captada pelo observatório espacial Kepler K2, da Nasa. A missão monitora as sombras […]

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Atualizado em 8 mar 2024, 11h10 - Publicado em 23 out 2015, 17h00
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  • Cientistas do Instituto Harvard-Smithsonian de Astronomia observaram algo nunca antes visto na história: um planeta rochoso, como a Terra, ser desintegrado por uma estrela anã branca. O objeto está a cerca de 570 anos-luz da Terra, na constelação de Virgem.

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    A descoberta foi captada pelo observatório espacial Kepler K2, da Nasa. A missão monitora as sombras produzidas quando ocorre uma colisão entre um corpo celestre e uma estrela.

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    De acordo com os dados do Kepler, a luminosidade teve uma queda regular a cada 4,5 horas, colocando o planeta em uma órbita cerca de 850 mil quilômetros distante da estrela. Isso significa que a extensão entre os dois objetos é cerca de duas vezes a distância da Terra à Lua.

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    Esse é o primeiro objeto planetário visto transitando uma estrela anã branca. “Isso é algo que nenhum humano viu antes”, disse Andrew Vanderburg, autor do estudo, em um comunicado. “Estamos assistindo a um sistema solar sendo destruído.”

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    Vanderburg ainda fez observações adicionais com outros dois telescópios terrestres, o Minerva e o MMT. Ao combinar os dados captados, o cientista encontrou sinais de material extra orbitando entre 4,5 e 5 horas.

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    Além disso, ele descobriu que o choque escureceu a estrela em 40% e que o rastro do objeto possui o mesmo padrão de um cometa. Assim, ambas as particularidades sugerem a presença de uma nuvem de poluição em torno do fragmento.

    Segundo os cientistas, a quantidade de poeira é tão grande que tem a massa do Ceres, um planeta anão de tamanho aproximado do estado americano do Texas.

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    Teoria da poluição

    A descoberta confirma uma teoria sobre a fonte da poluição por metais das anãs brancas. Geralmente, quando uma estrela atinge o final de sua vida, ela se torna ainda maior e vermelha. O núcleo quente que resta é chamado de estrela anã branca e é composto por carbono, oxigênio, hidrogênio e hélio.

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    No entanto, o que os astrônomos descobriram é que nem sempre uma anã branca é feita apenas desses elementos. Na realidade, algumas delas mostram sinais de metais mais pesados, como o ferro e o silício.

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    Para os cientistas, esse fato é estranho, pois a gravidade de uma anã branca é tão forte, que ela quase sempre submerge esses elementos. “É como a extração de ouro. O material pesado fica depositado no fundo onde nós não podemos vê-los”, John Johnson, coautor do estudo.

    Devido a essa revelação, os teóricos especulam que as anãs brancas ficaram poluídas, pois consumiram asteroides e planetas rochosos. Contudo, as evidências nunca eram conclusivas. Agora, “temos uma ligação clara entre a poluição da anã branca e a destruição de planetas rochosos”, diz Vanderburg.

    Os astrônomos ainda não sabem como surgiram esses objetos rochosos. Contudo, eles afirmam que esses planetas não duram muito tempo, devido ao calor intenso da anã branca.

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