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Conheça o leite de barata, o rei da dieta do futuro

Cientistas descobriram que o leite da cascuda tem 4 vezes mais nutrientes do que o de vaca, é bom para o meio ambiente e não tem um gosto (muito) nojento. Vai encarar?

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 26 jul 2016, 15h15
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  • Tivemos a linhaça, a quinoa e o óleo de peixe. Agora os cientistas descobriram um novo “superalimento”: é completo, é saudável, emagrece, traz a paz mundial… O problema é que as suas origens não são muito agradáveis. Estamos falando de leite de barata.

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    Pode parecer mais uma grande zoeira da ciência, mas pesquisadores do Instituto de Biologia Regenerativa e de Células Tronco, na Índia, acreditam que o leite de barata pode salvar o mundo.

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    LEIAAlimentação saudável te deixa feliz – mas só depois de dois anos

    Baratas, claro, não são mamíferos, mas algumas espécies produzem um tipo de secreção usada para alimentar seus filhotes. Nem todas as cucarachas são capazes de produzir um milkshake. A Diploptera punctata é a única que desenvolve suas larvas dentro de uma estrutura equivalete a um útero, e seu embrião é alimentado dentro do corpo da mãe com um composto líquido de proteínas, gorduras e açúcares.

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    Os cientistas passaram 54 dias coletando essa substância para analisar suas propriedades nutritivas. O leite de barata tem quatro vezes o valor nutricional do leite de vaca. Ele substituiu o leite de búfalo como alimento que fornece mais proteínas e calorias por kg. Além disso, demora a ser digerido, o que, em teoria, é ótimo para a dieta: proteínas de lenta liberação fazem o corpo se sentir satisfeito por mais tempo.

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    A descoberta pode ter um impacto sobre o aquecimento global. Laticínios e carne têm um custo alto para o meio ambiente: arrotos de vacas são cheios de metano, um dos mais poderosos gases estufa. Por causa disso, na Dinamarca, já se fala em criar um imposto para a carne e em mudar radicalmente a dieta do gado, buscando reduzir o consumo dos produtos de origem bovina.

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    Para o alívio de todos, ordenhar baratas está fora de questão. Em primeiro lugar, elas não têm mamilos e, em segundo lugar, produzir leite individualmente em cada inseto seria muito ineficiente. A proposta dos cientistas é aproveitar o sequenciamento das proteínas da Diploptera punctata, sintetizá-las em laboratório e fazer testes de segurança para garantir que o suplemento sintético seja seguro para consumo humano.

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    Nutrição e sustentabilidade são importantes, mas vamos ao que interessa. O gosto dessa iguaria é tão nojento quanto o animal de onde ela vem? Os pesquisadores garantem que não. Um dos participantes do projeto experimentou o leite de barata depois de perder uma aposta – e que disse ao Washington Post que o gosto “não é nada de especial”. Ufa.

     

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