Cortinas de micróbios melhoram a qualidade do ar
Algas microscópicas foram acopladas às janelas na Irlanda para absorver Co2.
Você moraria em um prédio com cortinas vivas? Pois foi essa ideia inusitada de design urbano que o governo irlandês topou testar em um dos seus prédios na cidade de Dublin. Camadas semitransparentes de bioplástico, cada uma com 6 metros de comprimento, cobriram as janelas de dois andares contíguos. Cada uma delas continha uma espécie de tubo interno, no topo da cortina, recheado de algas microscópicas.
O ar entrava por baixo e era submetido a uma filtragem. Poluentes ficavam presos. E as algas transformavam CO2 em oxigênio dos melhores, liberando ar de mais qualidade pela abertura superior da cortina.
O design foi experimental, mas eficiente: conseguia “reciclar” o equivalente a um quilograma de dióxido de carbono por dia. Essa é a mesma capacidade de 20 árvores grandes – com a vantagem de que a cortina, por mais estranha que seja sua aparência, não ocupa espaço algum.