Um exótico ancestral do elefante acaba de envelhecer ligeiramente. O paleontólogo francês Francis Duranthon anunciou recentemente a descoberta de um crânio com 17 milhões de anos do Deinotherium, que habitou a Europa, Ásia e África e desapareceu nos últimos anos. Embora seja o antepassado que mais se assemelha, no tamanho e nas feições, aos seus parentes ainda vivos, o Deinotherium tinha uma característica muito peculiar: ao contrário dos mastodontes e dos nossos elefantes, suas pressas ficavam no maxilar inferior. Em perfeito estado de conversação, a cabeça descoberta na localidade francesa de Montreal-sur-Gers desbancou o mais antigo exemplar da espécie conhecido, um fóssil de 15 milhões de anos escavado décadas atrás na Alemanha.