Há 66 milhões de anos, um asteroide colidiu contra a Terra e dizimou os dinossauros. Ao longo dos anos, sedimentos sepultaram a cratera até fechá-la de vez. Uma plataforma vai perfurar essa estrutura para resgatar as marcas do ressurgimento da vida após o impacto.
Localização
A cratera fica no Golfo do México, tem 180 quilômetros de diâmetro e seu pico fica a 1,5 quilômetro abaixo do nível do mar.
1. Chegada
Barco se aproximou e jogou três pilares de 17 metros sob a água para deixar a plataforma estável. No dia 10 de abril, começam a perfurar os sedimentos a partir desse ponto.
2. Fase de coletas
Presença de fósseis de algas que morreram após o resfriamento da água e dos primeiros animais que ressurgiram após o impacto. Resquícios de rochas do asteroide.
A. 500 metros: Broca de aço é substituída por uma de diamante para recolher sedimentos.
B. 550 metros: Temperatura da Terra havia esquentado 5 graus, mas voltou a esfriar.
C. 800 – 1.500 metros: Água ainda estava superácida, poucas espécies sobreviveram.
3. Era Jurássica
No pico da cratera, dá para se ter ideia do mundo minutos após o impacto – com presença de rochas vulcânicas derretidas e das cinzas que pairaram sobre a atmosfera por semanas.