Física nuclear no botequim
O físico Franck Crawford testou o acelerador de partículas na cerveja e comprovou que não dá para detectar partículas nucleares em seu conteúdo.
Os cientistas, como todas as outras pessoas, gostam de cerveja, e quando bebem tem idéias nada cientistas, mas as vezes engraçadas. Assim se conta que o físico americano Donald Glaser costumava imaginar se um copo de cerveja não seria um meio de detectar partículas nucleares vindas do espaço, os assim chamados raios cósmicos. Partículas nucleares, de fato, são muito pequenas, da ordem de 1 trilhão de vezes menores que 1 centímetro. Mas desloca-se a tal velocidade, que, ao atravessar um liquido, podem fazê-lo ferver- pelo menos ao longo de sua estreita trilha. As bolha geradas de 50, levaram Glaser a inventar um importante detector de partículas, de nome câmara de bolhas. Sua etílica especulação-se parte da espuma da cerveja não seria criada por raios cósmicos- ficou sem resposta. Agora, o físico Frank Crawford tirou o ponto a limpo. Nas horas vagas, usou o Bévatron, acelerador DE partículas da Universidade da Califórnia, uma garrafa da cerveja americana Miller High Life e, como se poderia esperar, comprovou que a energia do feixe nuclear não era suficiente para traçar um risco de fervura no álcool.