Os genes podem explicar por que alguns adolescentes, que experimentaram cigarro numa festinha de fim-de-semana, adquirem um vício para toda a vida – enquanto outros simplesmente se dão por satisfeitos com esse primeiro contato. Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, compararam 4 775 pares de gêmeos. Concluíram que no caso daqueles uni vitelinos, cuja bagagem hereditária é idêntica, quando um fuma, há 95% de probabilidade de o outro também dar suas tragadas. No caso de gêmeos fraternos, cuja herança genética tem diferenças entre si, essa relação parece não existir. Isso sugere que algumas pessoas poderiam nascer com a tendência de fumantes inveteradas. Segundo os pesquisadores, o ambiente em que se vive parece influenciar apenas na quantidade de cigarros consumidos por dia.